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caldense em convenção autárquica

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António José Seguro pode ser candidato à Câmara A sensivelmente nove meses das eleições autárquicas e durante as conclusões de uma convenção autárquica do PS-Caldas, realizada no CCC, no passado sábado, Jorge Sobral, presidente da concelhia, disse que gostava que António José Seguro fosse o candidato à Câmara das Caldas nas próximas eleições. O líder […]
caldense em convenção autárquica

António José Seguro pode ser candidato à Câmara A sensivelmente nove meses das eleições autárquicas e durante as conclusões de uma convenção autárquica do PS-Caldas, realizada no CCC, no passado sábado, Jorge Sobral, presidente da concelhia, disse que gostava que António José Seguro fosse o candidato à Câmara das Caldas nas próximas eleições. O líder rosa das Caldas também não descartou a possibilidade do candidato ser António Galamba, ou até ele próprio, assumindo ainda que quanto mais tarde apresentarem um candidato, mais complicado será em vencer. “Do ponto vista pessoal digo já que sim a uma candidatura de António José Seguro à Câmara das Caldas”, afirmou, para argumentar que “a escolha deverá ser feita pela comissão política. Tradicionalmente no PS há depois uma Assembleia-geral de militantes que vão ratificar a decisão que foi tomada. É um princípio que temos e não vamos abdicar dele”. Já António José Seguro, confrontado com a possibilidade de ser cabeça de lista pelas Caldas, mostrou-se surpreendido pela pergunta, uma vez que é a segunda vez que responde a essa questão no espaço de uma semana. “Não estava à espera que me fizessem essa pergunta aqui nas Caldas depois de a terem feito na direcção nacional do PS. A minha disponibilidade é de contribuir com ideias. Acho que isso é o fundamental”, afirmou. A possibilidade de António José Seguro ser candidato surge depois de ter sido o próprio a encerrar os trabalhos da convenção, onde pediu “união” para “enfrentar umas eleições difíceis”. O político, que tem uma vida activa na capital e onde tem um lugar de destaque no partido, assumiu que não conhece bem o concelho, mas afirmou que assiste na cidade a “uma construção com muito betão e desordenada”, devendo por isso “ser pensada a cidade”. O possível candidato mostrou que gostaria de ter uma ferrovia que ligasse Caldas a Lisboa “com melhores condições e melhor regularidade”, até porque utiliza todos os dias a rodovia para se deslocar à capital. Mas o discurso de encerramento centrou-se para dentro, onde pediu aos militantes e simpatizantes “para reflectirem porque é que o PS não tem êxito eleitoral nas Caldas”, justificando ele, que “os socialistas das Caldas não são suficientes para o projecto”, apelando pois, “à mobilização da sociedade civil, porque ela quer uma mudança nas Caldas”. Por outro lado, disse que nas freguesias “há que haver candidatos com cabeça tronco e membros, para que as pessoas acreditem que pode haver uma mudança há muito desejada”. “Eu quero contribuir para esta família coesa, com candidatos coerentes e com ideias que mobilizem as pessoas”, admitiu também. António José Seguro, que diz que o PS-Caldas tem de aprender com os erros, descreveu ainda que a mudança nas Caldas “tem de ser pensada de uma forma sustentável quanto ao seu desenvolvimento e tem de haver uma ideia que puxe por esse desenvolvimento”. “Pensar as cidades não se pode circunscrever aos limites geográficos do concelho. Tem de ser vista, não numa lógica de rivalidade com as cidades ao lado, mas sim numa lógica de complementaridade e de colaboração. Só assim se pode servir bem as populações e resolver os problemas concretos que as afligem”, concluiu. Para o presidente da concelhia os recados de António José Seguro foram importantes, “porque sempre que solicitado está presente. É mais um caldense e nós sentimo-nos reconfortados”. Quanto aos recados deixados, Jorge Sobral garantiu que tomou nota deles e que os tem em linha de conta. “Temos tido alguma dificuldade em colocar os nossos pensamentos em prática, nas Caldas” assumiu, para reforçar que “quanto mais tarde apresentarmos um candidato, pior. A nossa actividade quanto menos esclarecida estiver, pior será. E uma figura poderá catapultar esse esforço”. Levado a comentar o trabalho de António Galamba e de Nicolau Borges, o líder da concelhia descreveu que “o seu contributo tem sido muito positivo, porque não me lembro de nenhum mandato que não tenha tanta riqueza. Estão atentos, são estudiosos e são conhecedores”, descreveu. Por essa positividade, os possíveis candidatos à Câmara passam então a ser António Galamba, António José Seguro e o próprio Jorge Sobral. No entanto, o presidente da concelhia referiu que “somos acusados de que 4 em 4 anos mudamos o candidato e nunca se cria uma certa estabilidade”, dai a necessidade de falar com António Galamba, uma vez que há muitos outros lugares em aberto, nomeadamente na Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, onde também entram nomes como o de Jorge Sobral e Delfim Azevedo. “Terá um bom resultado quem tiver uma boa envolvência na comunidade e isso é fundamental. Há muitos militantes que são muito conhecidos na cidade e no concelho”, disse, indicando João Bonifácio Serra como possível candidato à mesa da Assembleia Municipal. Por último Jorge Sobral assumiu que o PS das Caldas “tem dificuldade em manter ligação às freguesias”, chegando mesmo ao ponto de dizer que “por vezes estamos distantes das pessoas e até daqueles que são eleitos. O acompanhamento não tem sido o melhor. Muitos dos nossos eleitos encontram-se perfeitamente abandonados e sem ligação aos eleitos na Assembleia Municipal, vereadores e até pela própria direcção do partido. Temos de corrigir isso”. Com esta convenção o PS-Caldas faz a sua preparação com vista às eleições autárquicas em 2009, onde já se conhece o candidato do lado do PSD (Fernando Costa). O presidente da concelhia do PS quer por isso organizar outro evento do género “com mais debate e menos temas para dar oportunidade a mais intervenções” e para o partido “começar a descobrir conhecimentos que não estamos a aproveitar”. Carlos Barroso

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