de exames para doenças do foro digestivo

1. Que novidades existem na oferta de exames endoscópicos para o diagnóstico e tratamento das patologias digestivas, no Hospital CUF Torres Vedras?

Com o propósito de melhorar a resposta às necessidades de saúde da população do Oeste, o Hospital CUF Torres Vedras avançou, este ano, com a disponibilização de mais uma sala de exames. Passou, também, a dispor de cápsula endoscópica, sendo um dos hospitais do país onde é possível diagnosticar doenças do aparelho digestivo através deste exame. Com a aposta que o Hospital CUF Torres Vedras tem feito nesta área, a população da região pode contar com melhores condições para a realização de exames endoscópicos gastrenterológicos, já que passamos a dispor de duas salas totalmente equipadas com tecnologia moderna.

2. Como funciona a cápsula endoscópica e para que é utilizada?

A cápsula endoscópica é um exame que solicitamos quando há suspeita de doença do intestino delgado. Trata-se de um dispositivo do tamanho de um comprimido grande, que é ingerido na presença do médico e, enquanto percorre o intestino delgado, vai tirando fotografias de elevada resolução que, posteriormente, são analisadas pelo gastrenterologista. A cápsula acaba por ser expelida naturalmente.

Este é um exame simples e sem desconforto ou dor. Enquanto a endoscopia alta permite observar o esôfago, o estômago e a parte inicial do intestino delgado e a colonoscopia o reto, o cólon e a parte final do intestino delgado, já a cápsula torna possível observar todo o intestino delgado, que tem mais de 10 metros e é de difícil acesso. Além disso, após a ingestão da cápsula, o doente não tem de ficar no hospital, pode retomar imediatamente as suas atividades diárias.

3. Quando devem ser realizados exames gastrenterológicos endoscópicos, como a endoscopia digestiva alta, a colonoscopia ou a cápsula endoscópica?

Quando existe uma suspeita fundamentada de doença do tubo digestivo. A decisão de qual, ou quais, os exames a realizar, depende das queixas do doente e dos resultados de exames ou análises anteriores.

4. É possível fazer uma investigação completa da patologia digestiva no Hospital CUF Torres Vedras ?

Tanto na área da Gastrenterologia, como nas de Radiologia e Patologia Clínica (análises), temos profissionais experientes e dedicados, que aliam o seu conhecimento aos equipamentos modernos que temos disponíveis, para garantirem o diagnóstico e o tratamento de doenças gastrenterológicas.

5. A equipa do Hospital CUF Torres Vedras promove um acompanhamento multidisciplinar e diferenciado das doenças do sistema digestivo. Quais são os benefícios desta abordagem?

Permite, sobretudo, gerir melhor o tempo, os meios e o conhecimento, através da partilha de informação entre diferentes especialidades e da agilização de processos. Podemos, assim, tomar decisões fundamentadas, de forma mais rápida e reduzindo os tempos de espera.

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Sobre as doenças do sistema digestivo:

“Afetam cada vez mais pessoas”

As doenças do sistema digestivo “são muito frequentes e afetam cada vez mais pessoas”. Segundo o gastrenterologista, “as doenças funcionais são muito comuns, tal como o refluxo gastroesofágico, a síndrome do intestino irritável, as úlceras pépticas, as doenças inflamatórias intestinais, as doenças oncológicas do cólon e reto e a doença hemorroidária.”

“O rastreio do cancro do cólon e recto deve ser feito a partir dos 50 anos”

Os rastreios permitem detetar precocemente doenças e evitar a sua evolução. Um dos mais importantes é o do cancro do cólon e reto. Como explica o médico da CUF, “esta é uma doença frequente e grave, e o rastreio deve ser feito a partir dos 50 anos. A colonoscopia permite detetar e remover os pólipos do cólon e reto, que são as lesões a partir das quais se desenvolvem os tumores malignos.”

OS SINAIS DE ALERTA

“Sempre que sentir desconforto ou mal-estar continuado, deve procurar assistência médica.” Não desvalorize sinais como: “dificuldade em engolir, dores abdominais, emagrecimento não explicado, pele amarela, vómitos continuados, ou perdas de sangue.”, alerta Jaime Midões Correia.