“Confirma-se que por carência de um médico e de modo a garantir a qualidade na prestação dos serviços clínicos às utentes, foi suspensa a urgência externa de obstetrícia, no período entre as 0h e as 9h do referido dia, garantindo-se no entanto a urgência interna. Nesse período foi transferida apenas uma grávida para o Centro Hospitalar de Torres Vedras (CHTV). A situação foi completamente normalizada a partir das 9h do dia 4 de setembro. Naturalmente que o CHTV e o Instituto Nacional de Emergência Médica foram informados desta indisponibilidade temporária”, disse Carlos Sá ao nosso jornal. Contudo, contatado o serviço de relações públicas do hospital de Torres Vedras, este confirmou que foram registadas entradas de duas utentes e não uma como o conselho de administração das Caldas refere. “Temos o registo de duas utentes que deram entrada no dia 4 de setembro”, transferidas de Caldas da Rainha, aquele gabinete. A suspensão do atendimento externo por falta de um segundo médico desta área, entre os dias 5 e 7 de agosto, e no dia 20 do mesmo mês, que coincidiu com o período de férias dos clínicos, também não foi explicada ao nosso jornal. Recorde-se que o encerramento temporário por falta de médicos na maternidade das Caldas levou a deputada Maria da Conceição, do PSD, a questionar o Governo sobre esta matéria. Na altura a resposta foi a falta de médicos e a impossibilidade de contratar clínicos.
Carlos Barroso
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