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Fábrica que produz o “Pão de Rio Maior” regressa de forma gradual à laboração após incêndio

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Um grande incêndio ocorrido na tarde da passada quarta-feira destruiu parcialmente as instalações da fábrica que produz o “Pão de Rio Maior”, mas a panificadora Costa & Ferreira, no Alto da Serra, em Rio Maior, detentora da marca, vai regressar à laboração de forma gradual. O fogo foi combatido por 56 operacionais e 23 viaturas de diversas corporações de bombeiros.
Danos visíveis do exterior

Um grande incêndio ocorrido na tarde da passada quarta-feira destruiu parcialmente as instalações da fábrica que produz o “Pão de Rio Maior”, mas a panificadora Costa & Ferreira, no Alto da Serra, em Rio Maior, detentora da marca, vai regressar à laboração de forma gradual. O fogo foi combatido por 56 operacionais e 23 viaturas de diversas corporações de bombeiros.

O incêndio na panificadora ocorreu pouco depois da uma da tarde e mobilizou para o local as corporações de Rio Maior, Benedita, Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça, Alcoentre, Santarém, Alcanede, Alcanena, Azambuja e Cartaxo.

Na altura decorria na empresa uma ação de formação sobre incêndios e a saída dos funcionários acabou por ser disciplinada, sem qualquer confusão. Ainda assim três dos 97 trabalhadores que estavam na unidade fabril foram assistidos por inalação de fumos. Como a fábrica trabalha por turnos não se encontrava a totalidade dos 240 empregados.

Uma bombeira da corporação da Benedita sofreu ferimentos ligeiros após uma queda no local, tendo sido levada para o Hospital de Santarém. Acabou por ter alta horas depois.

De acordo com o segundo comandante dos bombeiros de Rio Maior, a panificadora, com uma área de 85 mil metros quadrados, sofreu “prejuízos muito significativos, uma vez que um terço da empresa foi severamente afetado pelo incêndio, nomeadamente zonas de produção e congelação, enquanto o resto foi atingido por fumos e água e com alguma intervenção de pequena monta tem possibilidade de voltar a laborar a curto prazo”.

Deborah Barbosa, CEO da panificadora, revelou que “retomaremos a atividade de produção de forma parcial na zona da produção não afetada pelo incêndio” a partir desta semana. “Continuaremos a progredir na retoma da atividade, desenvolvendo todos os esforços para que todas as nossas pessoas possam regressar às suas funções o mais rapidamente possível. Temos stock de produto, que estava armazenado num parceiro da empresa, e que não tendo sido afetado pelo incidente, nos permite continuar a responder a encomendas de clientes. A segurança alimentar desse stock não foi comprometida”, adiantou.

A responsável anunciou ainda que “já recebemos autorização da Câmara Municipal de Rio Maior para avançar com instalações provisórias de forma a ajustarmos o edifício para maximizar a capacidade de produção nas várias partes não afetadas, sendo certo que vamos reconstruir a nossa principal unidade e sede”.

“Ainda aguardamos o relatório de peritagem pelo que não podemos fornecer mais informações sobre o incêndio e a extensão dos danos”, concluiu.

Com uma produção de mais de trezentos mil pães por dia, cozidos em cerca de três dezenas de fornos, a panificadora, que detém o primeiro pão tradicional certificado em Portugal e que tem recebido vários prémios de qualidade, foi fundada em 1990 e gerida até ao ano passado como uma empresa familiar, até ser vendida à Tagus Bread, uma sociedade com sede em Lisboa, numa altura em que apresentava uma faturação anual de 16,5 milhões de euros.

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