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Professores em S. Martinho do Porto pedem “respeito e dignidade pela profissão”

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Na passada terça-feira foi a vez dos professores do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto estarem em greve, em frente à escola sede. Com faixas pretas na mão, os docentes gritavam “basta de desvalorização, os professores exigem respeito”. Às primeiras horas do dia, o grupo de docentes, que se associou à greve distrital […]
Grupo de docentes do Agrupamento de Escolas de S. Martinho do Porto que aderiu à greve

Na passada terça-feira foi a vez dos professores do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto estarem em greve, em frente à escola sede. Com faixas pretas na mão, os docentes gritavam “basta de desvalorização, os professores exigem respeito”.

Às primeiras horas do dia, o grupo de docentes, que se associou à greve distrital que decorreu em Coimbra (porque a greve distrital em Leiria coincide com as avaliações dos alunos), concentrou-se à porta do estabelecimento de ensino para “pedir exatamente o que pedem todos os professores neste país, respeito e dignidade pela profissão”, explicou Alda Almeida, professora de história há mais de 30 anos.

A par disso foi solicitado que “seja descongelado o tempo que tivemos congelado, que foram mais de 14 anos, que haja finalmente o fim às quotas de acesso ao quinto e sétimo escalão, e ainda que nos seja devolvido tudo aquilo que nos tiraram”. Também exigem que a atividade “seja vista como uma profissão digna”.

Voltaram a reclamar por melhores condições de trabalho para os colegas, que “dão aulas em péssimas escolas”, “mais valorização” e por “uma vida correspondente à nossa função na sociedade”, pois “quem ensina a voar, não pode passar a vida a rastejar”, frisou a docente, adiantando que “é exatamente isso que nós temos andado a fazer nestas últimas décadas”. 

Outras das questões criticadas foi “a precariedade dos salários”, havendo o caso de diversos docentes do agrupamento, que se dividem entre a cidade onde vivem e a escola onde lecionam.

“Na escola existem casos de professores que chegam a gastar mais de 600 euros mensais em combustível para vir trabalhar”, sublinhou a docente, adiantando que “esta é uma carreira onde os professores trabalham por amor à camisola e não conseguimos parar de ensinar, mesmo quando somos mal pagos”. Mas enquanto isso não acontece, a docente garante que a classe não vai ficar parada, pois “não podemos parar, nem nos podem calar ou silenciar”.

Para a professora, “é fundamental que todas as pessoas deste país percebam aquilo que tem sido feito aos professores nas últimas décadas, onde fomos considerados muitas vezes como o mal da nação”. Portanto, “estamos cansados de lutar e de pedir para que olhem para nós com outros olhos e que nos vejam de outra maneira”.

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