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Vai abrir em Alvorninha um Posto Complementar de Saúde

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Vai abrir na freguesia de Alvorninha, no concelho das Caldas da Rainha, no próximo mês de setembro, um PCS – Posto Complementar de Saúde com colheitas de análises clínicas, marcação de consultas e exames médicos, e ainda, pedidos de medicamentos e produtos de saúde com entrega ao domicílio.
Paulo Neto Freire e António José Henriques junto às instalações do Posto Complementar de Saúde

Vai abrir na freguesia de Alvorninha, no concelho das Caldas da Rainha, no próximo mês de setembro, um PCS – Posto Complementar de Saúde com colheitas de análises clínicas, marcação de consultas e exames médicos, e ainda, pedidos de medicamentos e produtos de saúde com entrega ao domicílio.

O PCS, funcionará nas mesmas instalações da farmácia de Alvorninha que encerrou a 30 de junho. O novo projeto, é uma parceria da Farmácia Neto, Lda, (empresa proprietária do alvará de farmácia), da Policlínica da Benedita e do Laboratório de Análises Clínicas – Dr.ª Justina do Rego Filipe.

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Paulo Neto Freire, farmacêutico e sócio-gerente da empresa proprietária do alvará de farmácia, disse, que a abertura do PCS é uma forma de compensar a população da freguesia, devido ao encerramento da farmácia. “Nós somos sensíveis às necessidades da população e é preferível para a população ter um PCS no lugar da farmácia do que não ter nada”, salientou, o farmacêutico, recordando, que encerrou a farmácia de Alvorninha devido à sua inviabilidade económica.

O encerramento, foi “consequência do número muito limitado de utentes que recorrem à farmácia nos últimos anos, tornando-a inviável economicamente”, adiantou Paulo Neto Freire. Referiu “que a reduzida utilização da farmácia, era motivada pela curta distância, apenas 2,4 quilómetros por estrada, entre a antiga farmácia de Alvorninha e a de Vidais”.

Este responsável, considera que em Alvorninha “faz mais sentido um PCS, porque da mesma forma que a farmácia de Vidais fornece medicamentos à população de Alvorninha, também o novo PCS poderá beneficiar com as análises clínicas e outros serviços as pessoas de Vidais”.  

Questionado sobre a viabilidade económica do Posto Complementar de Saúde, o responsável disse que, com este novo projeto, ao contrário da farmácia, é possível “unirmos esforços e encontrarmos novas formas de fazer chegar os serviços à população, através da partilha de custos entres os parceiros e a oferta de serviços complementares num só local”. “Por isso mesmo, o PCS em Alvorninha só é possível com os protocolos com a Policlínica da Benedita e o Laboratório de Análises Clínicas da Drª Justina Rego Filipe, já realizados, e aos quais outros se poderão juntar”.

Por outro lado, uma farmácia está obrigada por “lei a ter um diretor técnico, que hoje em dia é uma pessoa com mestrado integrado em ciências farmacêuticas e um farmacêutico substituto, e é obrigada a um horário mínimo de funcionamento, que é de 50 horas, e um Posto Complementar de Saúde é muito mais versátil”, explicou.

O gerente da empresa adiantou ainda, que com o PCS instalado, é possível manter pelo menos um dos postos de trabalho. “A técnica auxiliar de farmácia, que é a colaboradora mais antiga da farmácia de Alvorninha e que vive na freguesia vai ficar a trabalhar no Posto Complementar de Saúde”, contou Paulo Neto Freire.

António José Henriques, proprietário da Policlínica da Benedita, destaca a importância de “estar perto das populações”. “Nós estamos aqui para colaborar, o projeto está em cima da mesa e ainda estamos a definir como vai funcionar em concreto o protocolo”, contou, acrescentando que o objetivo é “arranjar soluções em prol da saúde das pessoas destas freguesias mais longe das cidades”.  “Acredito que ao unirmos esforços e fazermos uma análise da real necessidade da população conseguimos arranjar uma solução”, adiantou o responsável.

O presidente da Junta de Freguesia de Alvorninha, José Henriques, disse ao JORNAL DAS CALDAS que o ideal era ter “a farmácia de Alvorninha aberta, a funcionar com boa saúde financeira, mas não sendo possível, um PCS é muito melhor que não ter nada”. “Como é uma entidade privada, a Junta não pode obrigar que continue a funcionar”, afirmou.

Apesar dos dois pareceres desfavoráveis da Câmara Municipal das Caldas, o sócio-gerente da empresa proprietária do alvará de farmácia, ainda não desistiu do projeto que tem para a transferência da farmácia para o bairro lisbonense, na zona Sul das Caldas da Rainha, que poderia servir os habitantes do Avenal, do Bairro das Morenas e de São Gregório. “Continuamos com este projeto, porque consideramos que faz sentido ter uma farmácia nova nesta zona das Caldas”, apontou.

Segundo, Paulo Neto Freire, tendo em conta o encerramento da farmácia em Alvorninha, o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. enviou no passado dia 21 de julho, “um novo ofício no sentido da Câmara informar se mantém o seu parecer desfavorável, dado que a lei diz que há 2 requisitos para a abertura de concurso público para a concessão de um novo alvará de farmácia num ratio mínimo de 3.500 habitantes/farmácia, distância mínima de 2 mil metros em relação à farmácia mais próxima”.

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