Pedro Brás, presidente da União das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, foi à sessão da Assembleia Municipal, clarificar relativamente os comentários que têm vindo a circular nas redes sociais sobre os pavões do Parque D. Carlos I. Deixou explícito que não quer de “forma alguma, acabar com a presença dos pavões, os quais se tornaram um cartão de visita da nossa cidade para moradores e turistas”.
Revelou que a razão de terem publicado no Facebook da União de Freguesias o comunicado sobre terem contactado os serviços veterinários especializados para planear a abordagem de captura dos animais deveu-se porque na última Assembleia de Freguesia de 23 de junho foi apresentado um abaixo-assinado sobre o excesso de barulho dos pavões em meio urbano por fregueses moradores na Rua Emídio Jesus Coelho, “pelo que não poderia deixar passar esta situação sem intervir de alguma forma”.
“Certo é que existem outras situações bem mais importantes e para as quais se desenvolvem esforços diários e com o total empenho de todos os colaboradores, mas dentro das premissas para as quais fui eleito, todos os fregueses têm o direito de se manifestar e pedir auxílio à União de Freguesias, por muito pequena que, para outros, possa parecer a sua pretensão”, adiantou o autarca.
Para tentar minimizar toda esta situação, apelou a todas as pessoas que gostam e “interagem com estes animais para que não os alimentem na via pública, permitindo desta forma ajudar a circunscrever a sua permanência na zona do Parque D. Carlos I, local onde são diariamente alimentados, onde podem ser facilmente cuidados e onde estarão certamente mais seguros”.
“É nossa principal preocupação, o bem-estar das pessoas e dos animais da nossa União de Freguesias”, afirmou.
O presidente da Câmara disse que os pavões “foram e são o ex-libris da cidade”. “Apareceram no parque depois do ex-ministro Miguel Macedo ter dito que não havia dinheiro para pavões, referindo-se às obras que eram necessárias para o Hospital Termal, por parte do estado central”. Vitor Marques referiu que não se conseguem que eles se “confinem ao parque”. “Criaram alguns embaraços em algumas pessoas e houve a clareza de dizer o que estava a ser desenvolvido. Por vezes não somos bem vistos quando damos a cara pelas coisas e acho mesmo que os que assinaram o abaixo-assinado não hão-de querer que fiquemos sem pavões”, declarou.
Se o Sr. Presidente da Junta disse que: “Para tentar minimizar toda esta situação, apelou a todas as pessoas que gostam e “interagem com estes animais para que não os alimentem na via pública, permitindo desta forma ajudar a circunscrever a sua permanência na zona do Parque D. Carlos I, local onde são diariamente alimentados, onde podem ser facilmente cuidados e onde estarão certamente mais seguros”, porque razão desapareceram misteriosamente as penas da cauda do pavão branco? Não é lá no parque que são facilmente cuidados e diariamente alimentados? Céptico com sou, duvido disto tudo.