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Vigília com “abraço” ao hospital das Caldas da Rainha

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Uma vigília que terminou com um cordão humano em frente à urgência do hospital das Caldas da Rainha foi a forma encontrada pela população para exigir medidas do Governo para melhorar as condições em que trabalham os profissionais de saúde. O alerta foi feito na noite da passada sexta-feira.
Cordão humano em frente à urgência das Caldas da Rainha, num “abraço” aos profissionais do hospital

Uma vigília que terminou com um cordão humano em frente à urgência do hospital das Caldas da Rainha foi a forma encontrada pela população para exigir medidas do Governo para melhorar as condições em que trabalham os profissionais de saúde. O alerta foi feito na noite da passada sexta-feira.

A Comissão de Utentes do Centro Hospitalar do Oeste organizou a vigília “Pela saúde dos Hospitais”, que teve uma concentração em frente à Câmara Municipal das Caldas da Rainha e uma caminhada até ao hospital da cidade, onde mais de uma centena de participantes deu as mãos, simbolizando “um abraço” aos profissionais de saúde, num gesto de solidariedade pelas condições com que têm de lidar diariamente para prestar os possíveis cuidados de saúde à população.

A falta de profissionais de saúde nos hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche leva a que estejam no limite das suas capacidades físicas e mentais. Para os utentes, os limites foram mesmo ultrapassados. Vitor Dinis, da comissão, alertou que o Governo precisa de tomar medidas para que haja “uma saúde condigna no Oeste”, uma vez que nesta altura “bateu no fundo, a começar pela sobrecarga de trabalho de todos os profissionais, que tem sido constante e dramática”.

Vitor Dinis disse ao JORNAL DAS CALDAS que o serviço de urgência “está mesmo em ruptura completa e assumo que há circunstâncias que põem em causa a vida das pessoas”.

“Não estão ser asseguradas as condições mínimas de qualidade assistencial, nem de segurança, o que não é bom nem para os profissionais de saúde, nem para os doentes”, manifestou, adiantando que a comissão encontra-se “de luto regional pelos nossos hospitais ou o que resta deles”.

As deficientes condições são confirmadas pelos próprios profissionais de saúde que, na qualidade de cidadãos, participaram nesta vigília.

“É importante tomarmos uma posição e defender um novo hospital no Centro Hospitalar do Oeste, que é a solução a médio prazo para resolver o problema da saúde”, disse uma médica.

“Identifico-me perfeitamente com este objetivo. As pessoas precisam de passar pela urgência e pelo internamento para perceberem efetivamente o que é uma estrutura já ultrapassada”, comentou um enfermeiro.

Destaque para a presença dos presidentes das câmaras das Caldas da Rainha, Peniche e Cadaval, e do deputado na Assembleia da República, Hugo Oliveira.

Caos nas urgências

Relatos de problemas no hospital das Caldas da Rainha não faltam. A começar pelos bombeiros, que já ficaram sem ambulâncias disponíveis porque as macas foram retidas nas urgências

Enfermeiros das urgências recusaram a passagem de turno, descrevendo a situação como “calamitosa” e explicando que faltavam profissionais, havia pessoas internadas em macas e cadeirões nos corredores.

Chefes de equipa do serviço de urgência de medicina interna pediram a demissão do cargo, relatando um quadro de desgaste levado ao extremo.

Num dos “momentos mais críticos da vida do hospital”, o PSD lançou uma petição pela melhoria dos serviços da unidade e também pela construção do novo Hospital do Oeste nas Caldas da Rainha. O documento foi levado para esta vigília e será enviado à Assembleia da República.

“A Região Oeste encontra-se em risco, uma vez que não existe resposta hospitalar adequada, nem infraestruturas condignas e recursos humanos suficientes. O tempo de resposta ao atendimento vai muito para além do aceitável, colocando em causa o pronto auxílio a quem dele necessita”, lê-se na petição.

“Este quadro adquire maior gravidade na zona norte da Região Oeste, nomeadamente, no concelho das Caldas da Rainha, desde logo porque os habitantes desta região estão mais distantes de outros hospitais recentemente edificados, como é o caso dos novos hospitais públicos construídos nos concelhos a sul da Região Oeste, nomeadamente, em Vila Franca de Xira e Loures. Acresce o facto da oferta privada de cuidados de saúde hospitalar, também ser notoriamente mais forte a sul do que a norte da Região Oeste”, adianta.

A petição afirma que “é urgente a construção de um novo Hospital do Oeste, com infraestruturas adequadas às necessidades da região, capaz de fixar profissionais de saúde”.

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