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Tinta Ferreira (PSD) propõe-se alargar a Zona Industrial e transformá-la numa localização empresarial

Marlene Sousa

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O atual presidente da Câmara, Tinta Ferreira, volta a candidatar-se às autárquicas pelo PSD porque tem orgulho no que “fizemos e a ambição de fazer mais e melhor”. Considera que “há muito por concluir e há muito por começar!”. Por exemplo, se vendcer as eleições aposta na saúde tanto no Hospital Termal como como na requalificação do centro de saúde e os postos médicos do concelho. Em entrevista, o cabeça de lista garante que o objetivo é ganhar com maioria absoluta. “A população não vai deixar que o projeto que nos propusemos iniciar em 2013 seja interrompido”, afirmou.
Tinta Ferreira garante que o objetivo é ganhar com maioria absoluta

JORNAL DAS CALDAS – Porque decidiu candidatar-se novamente à Câmara das Caldas?

Tinta Ferreira: Em 2013 decidi candidatar-me à presidência da Câmara procurando imprimir uma “nova dinâmica” de desenvolvimento e atratividade para o concelho.

Verificando que estava no “Rumo Certo” recandidatei-me em 2017 e obtivemos um voto de confiança dos caldenses com uma maioria absoluta reforçada.

Com muito trabalho e dedicação conseguimos realizar e apoiar inúmeras obras e projetos que valorizaram o concelho nos seus mais variados indicadores.

Enfrentamos com coragem a pandemia garantindo a continuidade das associações e outras instituições, nunca deixando de prestar os serviços municipais adequadamente.

Temos orgulho no que fizemos e a ambição de fazer mais e melhor.

Há muito por concluir! Há muito por começar!

Assim, depois de uma ponderada reflexão decidi recandidatar-me.

Candidato-me a fazer o mandato de 2021 a 2025 porque o concelho das Caldas da Rainha está em primeiro lugar, acima de interesses pessoais ou de grupo.

“Caldas Primeiro” porque queremos continuar a construir um futuro melhor e mais solidário, um concelho moderno, mais criativo, mais sustentável onde o foco sejam as pessoas, a sua qualidade de vida e bem-estar.

“Caldas Primeiro” porque vamos continuar a posicionar o nosso território como dos melhores do país para se viver.

Continuaremos, como sempre, a descentralizar competências nas Juntas de Freguesia, a confiar nas pessoas e nas associações, a agregar todos os que de boa-fé querem o melhor para a nossa terra.

J.C. – O que ficou por fazer nestes oito anos no município das Caldas e quais as propostas mais relevantes que pretende fazer nos próximos quatro?

T.F.: Muito foi feito nos últimos 8 anos e na sequência disso criamos novas necessidades. Em nossa opinião os grandes desafios autárquicos para as Caldas da Rainha para os próximos 4 anos passam por: Desenvolvimento e conclusão das várias fases do projeto de requalificação e dinamização do património termal cuja responsabilidade foi assumida pelo Município.

Acompanhar as dragagens da Lagoa de Óbidos e adquirir uma draga para manutenção da mesma em conjunto com o município vizinho. Garantir a requalificação e eletrificação de toda a Linha do Oeste. Defender intransigentemente o nosso Hospital e exigir a sua permanência nas Caldas da Rainha. Promover a criação de emprego. Reforçar ainda mais as delegações de competências às Juntas de Freguesia. Criar a Loja do Munícipe, promovendo também a desmaterialização de processos e informações e ainda a gestão documental digitalizada. Apoiar as atividades económicas, Agricultura, Comércio, Turismo, Indústria e Serviços. Garantir a coesão social, aumentar a oferta de habitação para jovens e a custos controlados. Valorizar a educação, a cultura, o desporto, a criatividade e as iniciativas para a juventude. Continuar o processo de reabilitação urbana, melhoria da mobilidade, do ambiente e dos equipamentos públicos principalmente os de Saúde. Manter uma política de rigor orçamental e de impostos e taxas municipais baixos.

J.C. – O que pretende fazer para fixar a população no concelho das Caldas e captar mais empresas e indústria? E para valorizar o Comércio Tradicional das Caldas?

T.F.: Entre outras iniciativas vamos continuar a incrementar uma política de atratividade municipal concluindo os projetos de infraestruturas das áreas empresariais de Santa Catarina, Vidais, São Gregório e Salir de Matos.

Transformar a Zona Industrial das Caldas da Rainha em Área de Localização Empresarial e alargá-la.

Construir um Centro de Apoio ao Empresário com uma nova incubadora em parceria com a Associação Industrial a instalar no loteamento para empresas de base tecnológica.

Vamos continuar a valorizar o Comércio Tradicional em parceria com a Associação Comercial, no apoio às iniciativas de animação no concelho como as do Natal, na requalificação urbana do espaço público comercial, no aumento do estacionamento, no desenvolvimento do projeto “Lojas com História”, entre muitas outras iniciativas.

J.C. – Estamos ainda a viver uma pandemia. Avizinham-se tempos muitos difíceis, com uma crise económica. O que pretende fazer no próximo ano na área social no concelho para ajudar as pessoas e empresas?

T.F.: Manter os impostos e taxa municipais como os mais baixos do Oeste. Promover investimento público e privado que ajude à criação de riqueza e emprego.

Incrementar mais iniciativas de animação e de marketing territorial que aumentem a atratividade de pessoas e empresas para a nossa terra. Reforçar os apoios concedidos ao acompanhamento de idosos. Adquirir fogos para habitação social e a custos controlados. Continuar o apoio aos mais carenciados através do Fundo de Emergência Social Municipal. Promover e incentivar o voluntariado. Criar um Gabinete de Apoio à Família que permita um melhor acompanhamento e auxílio das famílias e promover o reforço às estruturas de apoio à saúde mental.

J.C. – O que propõe para melhorar a saúde no concelho nos próximos anos? Como estão a decorrer as obras no Hospital Termal? Há propostas novas para o relançamento do termalismo?

T.F.: Para além da defesa intransigente do nosso Hospital e da sua permanência em Caldas da Rainha propomos, entre outras medidas: Requalificar o Centro de Saúde e os Postos médicos do concelho. Contribuir com 400.000,00 euros para obras de requalificação no Hospital. Promover estilos de vida saudável e de adequados hábitos alimentares. Criar um Observatório Municipal de Saúde. Concluir as obras do Hospital Termal para oferecer mais tratamentos para além dos que existem atualmente. Projetar um novo Balneário Termal e implementar um Centro Interpretativo do Hospital Termal e apostar numa linha de cosmética termal.

J.C. – Nunca houve tantos candidatos à Câmara das Caldas. Quais as expetativas em relação ao seu resultado. O que é para si um resultado ideal?

T.F.: O objetivo é ganhar com maioria absoluta. A população não vai deixar que o projeto que nos propusemos iniciar em 2013 seja interrompido. A maioria é necessária para garantir condições de governabilidade de modo a proporcionar equilíbrio, bem-estar e desenvolvimento.

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