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700 vacinas por dia podem ser administradas no Pavilhão da Mata

Marlene Sousa

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O pavilhão desportivo na Mata Rainha Dona Leonor começou na passada quinta-feira a funcionar como Centro de Vacinação contra a Covid-19, servindo as populações das Caldas da Rainha e Óbidos, o que “permitirá vacinar 700 pessoas por dia”, afirmou a diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte, Ana Pisco. O novo espaço, cedido pela Câmara das Caldas da Rainha, veio substituir os postos de vacinação que funcionavam no Centro de Saúde das Caldas da Rainha, que segundo a responsável, “irá acelerar o processo”, uma vez que vai “aumentar a administração de cerca de 150 para até 700 vacinas por dia”.
Por dia no Pavilhão da Mata podem ser vacinadas 700 pessoas

A nova estrutura possibilitou a instalação de nove postos de vacinação e de uma zona de diluição das vacinas, e conta em permanência com dez enfermeiros, dois administrativos, um médico e doze funcionários da Câmara que estão a colaborar na receção, vigilância, encaminhamento das pessoas e limpeza.

A vacinação contra a Covid-19 que funcionava no Centro de Saúde encerrou. A estrutura instalada no Pavilhão da Mata veio centralizar todo o processo de proteção do vírus da população das Caldas e Óbidos, criando melhores condições para os profissionais e utentes. “A comodidade melhorou muito, nomeadamente no espaço para o recobro, que era a nossa maior limitação no Centro de Saúde, uma vez que os espaços são pequenos e tínhamos que repartir as pessoas por salas, o que obrigava a alocar mais médicos para fazer o acompanhamento das pessoas após a vacinação e limitava-nos na retoma da atividade, que é o que queremos fazer agora”, explicou a responsável.

Com percursos diferenciados para a entrada e saída dos utentes, as filas que se verificaram na entrada do pavilhão em alguns períodos nos dois primeiros dias prendeu-se com “os utentes a chegarem mais cedo do que a hora marcada”, disse a diretora executiva do ACES Oeste Norte, garantindo que “as marcações estão a ser feitas para o telefone dos utentes por SMS e com horas e minutos diferentes consoante o número de profissionais que estão a vacinar, para que não haja aglomeração, uma vez que cada enfermeiro vacina dez pessoas por hora”.

O pavilhão, que no início da pandemia foi temporariamente transformado em hospital de campanha, foi agora modificado pelo Município das Caldas da Rainha num centro de vacinação. “Nós já há algum tempo tínhamos transmitido ao ACES Oeste Norte que estaríamos disponíveis para disponibilizar o pavilhão”, disse o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, durante uma visita efetuada ao novo centro de vacinação.

Segundo o autarca, “o pavilhão foi alvo de mais algumas obras de adaptação, ao nível da substituição de vidros para a entrada de mais luz, sinalética, divisórias, entre outras melhorias, num investimento de cerca de vinte mil euros”,

O Município colaborou também na colocação do mobiliário e vários equipamentos.

A par do espaço, a Câmara das Caldas está a colaborar na cedência de “cerca de uma dezena de colaboradores”.

O novo centro de vacinação entrou em funcionamento no dia 8 de abril e o presidente da autarquia admite que o pavilhão possa manter-se com esta função até ao final do ano.

Com o aumento do número diário de vacinações, a estimativa de Ana Pisco é que “até ao verão se possa atingir a imunidade de grupo, com 70% de pessoas acima dos 18 anos vacinadas nos concelhos de Caldas e Óbidos”.

Segundo esta responsável “neste momento já há 100% dos lares vacinados e já foram vacinados os agentes da GNR, PSP e uma grande parte dos Bombeiros”.

De acordo com a responsável, até ao dia 31 de março, o número de pessoas vacinadas no concelho das Caldas da Rainha totalizava 5.671. No concelho de Óbidos foram, até à mesma data, vacinadas 733 pessoas.

“Estamos praticamente a terminar a primeira fase e contamos na terceira semana de abril iniciar a segunda fase, com a vacinação por grupo etário”, afirmou a diretora do ACES.

Alcobaça está a vacinar num pavilhão com 5 pontos de vacinação. Bombarral, Peniche e Nazaré estão a vacinar contra a Covid-19 nos próprios Centros de Saúde, uma vez que “há capacidade para responder ao número de utentes a vacinar”.

“Que vacina me vão dar?”

A vacina da AstraZeneca continua a ser objeto de dúvidas e aumenta o “número daqueles que perguntam: “Que vacina me vão dar?”, admitiu Ana Pisco, referindo que é “normal as pessoas estarem receosas”, mas garantiu que “não têm havido problemas com as pessoas recusarem a levá-la”. Segundo a diretora do ACES Oeste Norte, no fim de semana estava previsto vacinar cerca de quatro mil docentes e não docentes e ainda pessoal do setor social, mas como a vacina da AstraZeneca foi suspensa para pessoas com menos de 60 anos, a vacinação foi cancelada.

“Que vacina me deram?”, questionou à enfermeira José Cipriano, de 71 anos, de Alvorninha, depois de ser vacinado. Ao JORNAL DAS CALDAS confessou que ficou aliviado quando a profissional de saúde lhe disse que levou a Pfizer. “A AstraZeneca não queria levar, mas tinha que me sujeitar porque o que queria mesmo era ser vacinado”, apontou.

A Maria Rosa Lopes, de 84 anos, das Caldas, foi administrada a segunda dose da vacina Pfizer, comentando ao JORNAL DAS CALDAS “que não sabia qual a marca que levei, mas é-me indiferente, desde que seja vacinada”.

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