Na passada terça-feira, entre as 14h30 e as 17h00, os agentes da PSP das Caldas levaram a cabo uma ação de fiscalização na rotunda do Cencal, nas Caldas da Rainha.
Foram fiscalizados 278 veículos e 304 pessoas. Foram detetadas 3 infrações à legislação do estado de emergência (circulação entre concelhos sem justificação) e 19 infrações verificadas no âmbito da legislação rodoviária.
Apesar de esta ser uma ação relacionada com a Covid-19, a PSP levou a cabo uma operação de fiscalização rodoviária. Os 14 agentes presentes pediram a alguns dos automobilistas que circulavam na altura para encostarem as viaturas. Além da justificação da saída de casa a polícia pediu a identificação do condutor, documentos da viatura, carta de condução, colete refletor e triângulo. Logo a seguir veio a questão de qual a razão da deslocação.
A maioria dos condutores apresentava motivos válidos e justificação para circular em pleno confinamento.
Maria Arlete Santos foi uma das condutoras mandadas parar pela polícia. Pediram-lhe a identificação, os documentos da viatura, localização do colete refletor e triângulo e ainda interrogaram-na sobre o motivo que o levava a sair à rua. Justificou que foi levar o marido à fábrica porque o veículo dele avariou e que estava de regresso a casa, na cidade das Caldas.
Ao JORNAL DAS CALDAS disse que concorda com a ação de fiscalização para que “o confinamento seja cumprido”.
Duarte Rico não estava à espera de ser parado, mas afirmou que “fazem bem, até para perceber algumas irregularidades que possam estar a existir”.
O condutor é de Lisboa e mostrou a justificação de trabalho que motivou a sua vinda a Caldas da Rainha.
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