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Bombondrice com várias iguarias para o natal

Marlene Sousa

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O natal está a chegar e a Bombondrice está a preparar-se para esta época, tornando-a ainda mais apetecível. É na Praceta António Montez, nas Caldas da Rainha, que se encontra a loja da fábrica da Bombondrice, de fabrico próprio, onde tudo é confecionado de forma tradicional.
Montra da Bombondrice no Concurso de Montras de Natal

Os bombons sortidos, que mantêm as suas formas e sabores originais, continuam a ser um presente perfeito, numa seleção com uma embalagem muito cuidada da Bombondrice.

A marca, que já existe há 26 anos, mantém a aposta numa grande variedade de bombons verdadeiramente artesanais, com um leque alargado de recheios e combinações e que são feitos com chocolate de leite, branco e negro.

A Bombondrice também tem para esta época festiva o famoso Bolo Real, uma especialidade das Caldas da Rainha e um produto exclusivo inspirado na Rainha D. Leonor. É um bolo de paladar apurado, um sabor frutado e adocicado entre o caramelizado da laranja e aveludado dos frutos secos. As broas à antiga (erva doce, nozes e mel) também estão disponíveis.

Daniel Viegas e a sua mulher, a caldense Margarida Viegas, são os responsáveis pela Bombondrice desde 2018. O jovem casal procurava um projeto a dois e surgiu a oportunidade da aquisição da marca, que é uma referência nacional, com vendas para todo o país, incluindo os aeroportos de Lisboa, Porto, Algarve e Madeira.

Natural de Vinhais da Serra, licenciado em marketing e com uma pós-graduação em gestão hoteleira nos Estados Unidos, Daniel Viegas sempre teve o “bichinho” de empreendedor.

Os empresários abraçaram o projeto e unindo tradição à inovação conseguiram alavancar a Bombondrice. No ano passado produziram cerca de cinco toneladas de bolachas e este ano, se não fosse a pandemia, a expetativa era fazer dez toneladas.

Produzem também para outras marcas, que vendem os produtos artesanais feitos na fábrica da Bombondrice nas Caldas para o Reino Unido, Holanda, Bélgica, Japão, Singapura, Coreia e Estados Unidos da América.

Daniel Viegas referiu que mudaram o paradigma da produção porque havia alguns produtos “comprados e vendidos com a marca Bombondrice e neste momento tudo é de produção própria”.

Aumentaram o leque de sabores dos seus bombons, que têm 20 recheios disponíveis. Entre as novidades estão o de limão e laranja, mas existe igualmente o de frutos secos, menta, café ou ginja. Também há o recheio de frutas como a manga, framboesa e coco e o de praliné de avelã, caramelo salgado, entre outros.

Além dos bombons, produz também tabletes de chocolate.

Outra novidade foi a certificação da marca (produtos artesanais). “Todos os produtos que a Bombondrice comercializa têm uma forte componente artesanal, apontou o responsável. É o caso das bolachas, onde existem as “À Antiga” feitas de azeite e canela, e as “Areias do Oeste”, inspiradas na Foz do Arelho (laranja, manteiga, cobertas com pão ralado que faz lembrar a areia da praia. Produzem igualmente as bolachas “Anedotas de Chocolate”.

Outra inovação são as caixas e embalagens das tabletes de chocolate, bombons e das bolachas. “Temos caixas de oferta mais apelativas para todos os gostos e para todas as carteiras”, indicou Daniel Viegas, salientando que um cliente que queira gastar menos leva uma caixa igualmente bonita.

A fábrica da Bombondrice também transforma fruta da época, de produção regional do Oeste, num conjunto de compotas caseiras, cujos únicos ingredientes são a fruta e o açúcar. A estas juntam-se as peras bêbedas e os quartos de marmelo.

A marca tem ainda dois novos produtos: chocolates vegans e o chocolate negro com flor de sal de Rio Maior, que segundo o empresário, têm sido “muito bem aceites”.

“2020 era um ano com expetativas altas, até estava nos nossos planos mudar para umas instalações maiores, porque estas já se tornam pequenas, não só em termos de fabrico como de armazenamento, mas a pandemia trocou-nos as voltas”, contou.

Como muitas empresas, também a Bombondrice fechou de 16 de março a 1 de agosto e espera agora recuperar. “Trabalhamos muito com Óbidos e agora não há vendas naquela zona”, salientou, revelando que a crise no setor do turismo afetou a empresa.

Pai Natal de chocolate ajuda bombeiros das Caldas

A empresa criou este ano um pai natal de chocolate com 90 centímetros de altura e que pesa 14 quilos. O boneco das barbas brancas que está a enfeitar a montra foi produzido com três tipos de chocolate (de leite, negro e branco) e é todo comestível.

A criação do pai natal, que levou 14 horas a produzir, tem como objetivo embelezar a montra e atrair mais pessoas à loja. Daí que os empreendedores decidiram inscrever-se no Concurso de Montras de Natal do Comércio Local organizado pela ACCCRO – Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste.

A peça em chocolate tem ainda uma vertente solidária. A Bombondrice irá vender a peça e o valor reverterá para os Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha. Se não vender a peça, vai leiloá-la. O valor que gostava de atingir era 500 euros.

A Bombondrice está aberta ao público de segunda a sexta-feira, e no mês de dezembro aos sábados. Normalmente é preciso tocar à campainha para entrar, porque o atendimento é feito pelas mesmas pessoas que produzem os doces. Tem também uma loja online.

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