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Pessoal docente e auxiliar esclarecido sobre plano de contingência escolar

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O Município do Cadaval, em articulação com o Agrupamento de Escolas, promoveu, na passada sexta-feira, no pavilhão gimnodesportivo municipal, um encontro com pessoal auxiliar e algum pessoal docente do concelho.
Encontro com pessoal auxiliar e algum pessoal docente do concelho

Na reunião esteve representada a Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Sul, que alertou os presentes para a importância dos planos de contingência neste regresso do ano escolar em época de pandemia.

Coube a Paulo Henriques, diretor do Agrupamento de Escolas do Cadaval, dar o “tiro de partida” neste início formal do ano letivo, tendo defendido a importância da união entre os profissionais da educação. Da plateia constaram, essencialmente, assistentes operacionais da educação mas também alguns professores locais.

O encontro contou com a presença e participação de duas técnicas e um médico da Unidade de Saúde Pública do ACES Oeste Sul, para além da vice-presidente da Câmara, Fátima Paz, entre técnicos municipais e direção do Agrupamento.

Rodrigo Marques, médico de Saúde Pública, transmitiu confiança aos profissionais de educação. “Não podemos ficar assustados. Temos de estar confiantes de que estamos a fazer o melhor possível para protegermos as nossas crianças, e para nos protegermos a nós e às nossas famílias”, notou.

“Proteção” é mesmo a palavra de ordem, para o porta-voz da autoridade de saúde. “Temos de partir do princípio que qualquer pessoa pode estar infetada”, realçou.

“Todos terão de conhecer o plano de contingência porque ele contém as regras básicas para podermos prevenir a Covid-19 e para prevenir que haja transmissão dentro do agrupamento de escolas”, declarou o médico.

Segundo Rodrigo Marques, o Plano de Contingência contém os passos a executar no caso de ocorrer uma situação de Covid-19 na escola. Para o responsável, o plano deve ser de fácil assimilação por quem tenha de o cumprir. E tratando-se de um instrumento de trabalho, é muito importante, adianta o profissional de saúde, que o plano de contingência seja interiorizado por todos, mas também discutido e alterado sempre que for necessário.

O representante defendeu ainda que aspetos tais como o carinho, a dedicação, a proximidade ou o afeto sejam para continuar em escolas e jardins, em especial em relação às crianças. Isto não obstante as regras de proteção e segurança sobejamente conhecidas.

Para Rodrigo Marques, torna-se essencial permitir que, mesmo em contexto pandémico, a criança brinque e interaja, pois só assim poderá adquirir competências sociais.

O profissional da Unidade de Saúde Pública reforçou a necessidade de “não ter medo”, quando ocorrer o primeiro caso suspeito de Covid-19 no agrupamento de escolas.

Lembrou os sintomas mais comuns identificados na infeção por SARS-CoV-2: febre, tosse, nariz a pingar, dor de garganta (ou pico na garganta), diarreia, vómitos, vontade de vomitar, dores no corpo, dores nas articulações, diminuição do olfato e diminuição do paladar.

Rodrigo Marques recordou, ainda, que a linha SNS24 é o balcão de atendimento dos serviços de saúde no País. “Qualquer criança que tenha sintomas em casa é para ficar em casa, devendo os pais ligar a linha SNS24”, afirmou. “Um pai que tenha uma criança com febre em casa, ao ligar, terá, do outro lado, um profissional de saúde que lhe irá dizer o que deve fazer para aliviar os sintomas. Em segundo lugar, vai dizer-lhe se faz sentido que aquilo sejam sintomas Covid-19 ou não, e se for um caso suspeito da doença, vai introduzir os dados daquela criança numa plataforma”, observou. “Nós, que estamos nos centros de saúde, temos acesso a esses dados, de maneira a podermos passar uma baixa, encaminhar aquela criança para ser vista por um médico, pedir um teste Covid-19 ou até encaminhar para o hospital”, referiu.

Se, pelo contrário, os sintomas ocorrerem na escola, a criança deve ser colocada na área de isolamento (acompanhada, se necessário). Havendo autorização parental, pode a escola contactar diretamente a linha SNS24. “Se os pais não contactarem a linha, ou houver dúvidas de que o tenham feito, a escola deverá contactar a autoridade de saúde através da pessoa responsável”, adiantou Rodrigo Marques.

Durante o período de colocação de questões, e quando se abordava a necessidade de limpeza e desinfeção regular do meio escolar, Fátima Paz, vice-presidente camarária, avançou que a Câmara estaria, entre os dias 14 e 17 de setembro, a efetuar uma ação de desinfeção das caixas de areia dos espaços de recreio escolar.

No final, a também vereadora da Educação, deixou uma mensagem motivadora, para auxiliares e docentes presentes. “Estamos convosco, sempre presentes dia-a-dia, 24 horas por dia, e vocês, que já nos conhecem, sabem que é assim. Não tenham receio, temos de enfrentar a realidade. Não podemos dar as mãos, não podemos estar próximos, mas todos, em conjunto, temos de ter muita força e remar todos no mesmo sentido. Nós estamos cá para vos apoiar, porque só assim vamos conseguir chegar a bom porto”, frisou a edil.

“Quero aqui fazer um público agradecimento a todas vós porque, efetivamente, vocês têm sido exemplares, de um empenho fantástico, organização e dedicação”, acrescentou a vice-presidente, dirigindo-se em particular às assistentes operacionais e destacando a importância do trabalho em equipa.

Fátima Paz informou ainda da distribuição de equipamentos de proteção individual por parte da autarquia a partir de dia 14, e deixou, em nome da Câmara, um conjunto de máscaras reutilizáveis (laváveis até 25 vezes) a cada profissional de educação presente.

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