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Lançamento de livro marcou o início das Comemorações de Elevação a cidade

Mariana Martinho

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O lançamento da obra “A Lápide Tumular da Sepultura de D. Sancho de Faro e Sousa Conde do Vimieiro na Ermida do Espírito Santo”, da autoria de Mário de Sousa Tavares, na tarde do passado dia 26 de agosto, marcou o início das comemorações do 93º aniversário da elevação das Caldas a cidade. Este livro, que foi apresentado na própria Ermida do Espírito Santo, pretende “não só fazer o enfoque sobre um elemento em que poucos reparam, mas muito principalmente chamar atenção dos responsáveis autárquicos e de outras entidades para a degradação que progressivamente, se vai apoderando do templo”.
Mário Tavares, autor do livro

A obra contou com apresentação de António Marques, que esclareceu que “o objetivo do livro é trazer à memória um episódio deveras importante passado em Caldas da Rainha, o falecimento do Conde do Vimeiro, bem como decifrar paleograficamente os documentos arquivados no Museu do Hospital, relacionados com a escritura da Condessa de Vimeiro, alusivos à sepultura do seu marido, na Capela do Espirito Santo”.

Já Mário Tavares explicou que o livro começou a surgir há cerca de dois anos, “quando a União de Freguesias de Caldas da Rainha-Nossa Srª do Pópulo, Coto e S. Gregório estava a comemorar a elevação de Caldas da Rainha a cidade, aqui neste largo”. “Nessa altura disse ao presidente da União de Freguesias, que se calhar podia fazer um trabalho sobre alguma coisa deste largo, e oferecer à Junta para que pudessem conceder a sua divulgação no Dia da Cidade”, explicou Mário Tavares, que aproveitou o tempo de isolamento social para “começar a traduzir paleograficamente o primeiro de um rolo de documentos oficiais da Ordem Terceira de S. Francisco, que pertencem ao arquivo histórico do Museu do Hospital das Caldas”. Documentos esses “acidentalmente localizados”, num recanto do templo, pelo antigo capelão do hospital, o padre Miguel Amorim, a quem o autor também pretende prestar “uma singela homenagem”, com este livro.

Na sessão, Mário Tavares aproveitou para afirmar que era “extremamente importante que a nossa autarquia, bem como a União de Freguesia encontrassem condições para recuperar este edifício, que talvez seja um dos mais antigos da cidade, de modo a que lhe seja restituída a dignidade necessária”.

O livro, que contou com o apoio da União de Freguesias de Caldas da Rainha-Nossa Srª do Pópulo, Coto e S. Gregório, pretende “ser mais um apontamento sobre a história da cidade”, apontou o autarca. Vítor Marques.

Presente também esteve o presidente da Câmara das Caldas, Fernando Tinta Ferreira, que sublinhou que “as comemorações iniciam-se com apresentação deste trabalho, que mais uma vez regista o interesse e a capacidade de investigação de Mário Tavares”. Em relação à requalificação “deste espaço, que reflete arte”, o edil admitiu que, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio, e caso existam avisos que o permitam, poderá ser estudada a requalificação da mesma em moldes semelhantes à solução encontra para a igreja de Nossa Senhora do Pópulo, que vai ser alvo de uma intervenção avaliada em perto de meio milhão de euros.

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