Com o intuito de que Caldas da Rainha seja reconhecida como uma cidade segura, a bem do comércio, do património mas sobretudo da população e de quem a visita, os comerciantes “estão determinados em garantir a instalação de um sistema de videovigilância”.
Costuma dizer-se que “casa roubada trancas à porta” e parece ser exatamente o que a ACCCRO “não quer que aconteça”.
“À semelhança do selo que garante a segurança sanitária, queremos uma chancela que ateste a segurança do nosso território. Importa proteger os bens e as pessoas (tanto aquelas que cá vivem, como aquelas que nos visitam) e tornar propício o ambiente para o comércio e o turismo”, disse Luís Gomes, presidente da ACCCRO.
Segundo este responsável, “os turistas valorizam cada vez mais os lugares seguros tornando-se por isso fundamental agir para prevenir incidentes e minimizar atos que entrem em conflito com a paz que todos queremos”. O sistema visa “reforçar a proteção e segurança de pessoas e bens, públicos ou privados, assim como prevenir a prática de alguns crimes”, afirmou Luís Gomes.
“Além do mais, no momento de pandemia que vivemos, o controlo eficaz da ainda não desejada aglomeração de pessoas seria também uma possibilidade”, referiu Luís Gomes.
O presidente da ACCCRO alegou que por causa das manifestações contra o racismo que têm ocorrido um pouco por todo o mundo tem notado na cidade vandalismo com graffitis.
Segundo este responsável, “não queremos voltar atrás há uns anos, quando havia uma grande quantidade de graffitis espalhados por diversos muros e edifícios públicos e casas particulares nas Caldas”. É preciso valorizar “o património”, salientou.
“Daí a importância da colocação de câmaras de videovigilância controladas pela PSP em toda a cidade porque é mais fácil identificar os responsáveis”. Por outro lado, “com o sistema haverá muitos casos que as entidades competentes podem resolver mais facilmente, atuando com base nas imagens das câmaras”, adiantou Luís Gomes.
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