No pavilhão da Expoeste há cidades com diversos metros de comprimento, réplicas de monumentos do mundo e de edifícios nacionais, um camelo e um urso de grandes dimensões, figuras criadas por Bordalo Pinheiro, como o Zé Povinho, e os mais variados temas, que atraem crianças e adultos. Aliás, são os adultos que se mostram mais apaixonados pelo Lego, como o ator Manuel Marques, presente com algumas construções da saga Guerra das Estrelas. “É sem dúvida o melhor brinquedo do mundo. É viciante, didático e terapêutico”, comentou. Segundo contou, a sua paixão pelo Lego surgiu quando deixou de fumar, “trocando um vício pelo outro”. “Dantes tinha a minha coleção toda no sótão, agora mudei para uma casa mais pequena e não chega para tantas peças”, relatou. Gerardus Brands, da Associação Alfalug, organiza o evento e descreve que há construções que demoraram meses a serem montadas, mas foi um trabalho feito com gosto. “São muitas horas, mas não são de trabalho, são de prazer. É um passatempo, um escape depois do emprego. Nunca é feito com sacrifício, é feito com tremenda alegria”, disse. Pedro Nascimento, construtor de um painel com a imagem de Tony Carreira, tem especial cuidado com os pormenores nas montagens. “Às vezes a dificuldade é arranjar peças em quantidade e na cor certa. Pode acontecer termos de comprar no estrangeiro. A imagem do Tony demorou três meses, trabalhando quase todos os dias”, fez notar. Há quem acrescente outra atração ao Lego, o movimento, como é o caso de Nuno Caravaca. “O movimento é sempre algo que capta a atenção dos visitantes, porque quando há um mecanismo que faz funcionar um carrocel, uma grua ou outras coisas, é sempre uma magia”, sublinhou. Os mais novos têm hoje em dia outras atrações, mas não deixam de sentir curiosidade ao verem o que se pode fazer com o Lego. “Tenho uma cidade enorme. Já construo Lego com o meu pai desde os quatro anos”, disse Dinis. “Costumo brincar de vez em quando, mas gosto mais de vídeojogos”, admitiu Diogo. Clara declarou que “acho que as pessoas crescem e às vezes perdem o interesse, mas gostei de ver esta exposição porque acho que é preciso ter paciência para construir as coisas que estão aqui”. “Eu tento evitar estar sempre ao telemóvel e o Lego é uma boa diversão”, afirmou Inês. O evento possui ainda uma zona onde as crianças podem fazer as suas próprias construções e espaços de venda de peças de Lego. Entre os cinco e os doze anos os bilhetes têm o custo de dois euros e os maiores de doze pagam três euros. Existe o bilhete família a oito euros (pais e filhos menores). Para as visitas escolares e institucionais, previamente agendadas, o custo de entrada é de um euro. A exposição decorre entre as 10h00 e as 22h00 e no último dia (próximo domingo) encerrará às 18h00.
Expoeste acolhe maior exposição de construções em Lego da Península Ibérica
25 de Setembro, 2019
Apresenta-se como a maior exposição de construções em Lego da Península Ibérica e decorre nas Caldas da Rainha até 29 de setembro. Podem ser vistas réplicas de monumentos, cidades, cenários de filmes e até uma construção em Lego com a imagem do cantor Tony Carreira. Ao todo foram utilizados milhões de peças.
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