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Sessão sobre Agostinho da Silva no “21 às 21”

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A Associação MVC - Movimento Viver o Concelho realizou, no passado dia 21, mais uma sessão mensal, que teve como convidada a professora e mestre em educação Helena Briosa e Mota, especialista nos estudos sobre Agostinho da Silva.
Helena Briosa e Mota com a responsável da Associação MVC, Teresa Serrenho

A propósito do seu mais recente livro “Páginas Esquecidas: Agostinho da Silva”, a convidada explicou a uma plateia atenta o modo como Agostinho da Silva foi precursor na divulgação cultural, em pleno Estado Novo, através dos seus Cadernos, em reacção à insensibilidade do regime para o fomento de ideias novas. Helena Briosa e Mota disse que esses Cadernos, escritos nos anos 30 e 40 do século passado, foram muito importantes e são perfeitamente actuais. Agostinho da Silva escreveu-os de uma forma simples, abordando temáticas diversas, mas que eram prementes na época (1938-1944), sobretudo a nível internacional, tal como o são hoje, curiosamente.

Agostinho da Silva já fala de problemas que se revelam de novo importantes, como os problemas das emigrações e dos refugiados, por exemplo, mas também sobre a lua e o planeta Marte, sobre micróbios e abelhas, sobre filosofia, “sobre tudo o que significasse progresso”, refere a organizadora dos Cadernos para este seu mais recente livro. E adianta: “Agostinho da Silva foi essencialmente um motivador de ideias junto dos jovens e adultos de todas as classes sociais”.

Estes Cadernos levá-lo-iam à cadeia do Aljube, pelo facto de ter recusado pactuar com o regime, perdendo as suas funções no ensino público e passando depois a assumir-se como divulgador cultural, através da escrita e do périplo pelo País. De seguida, exilou-se no Brasil, durante 25 anos, regressando a Portugal em 1969, com nacionalidade brasileira, portanto, há precisamente 50 anos, participando no programa “Zip-Zip”. Mais tarde, recuperaria a nacionalidade portuguesa e tornar-se-ia uma figura recorrente da televisão.

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