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Com o fim à greve bombas de combustível das Caldas foram enchendo

Marlene Sousa

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Como aconteceu a nível nacional, em Caldas da Rainha também se viveu momentos complicados na passada semana com vários postos de abastecimento encerrados por falta de combustível devido à greve dos motoristas de matérias perigosas.
Em Caldas da Rainha também se viveu momentos complicados na passada semana com vários postos de abastecimento encerrados

Na terça-feira depois da hora do almoço e depois das notícias que alertavam para a greve dos motoristas, houve uma corrida desenfreada aos postos de combustível. Na estrada de Tornada a polícia teve que intervir no transito que estava parado com os veículos a fazerem fila para entrar nas bombas.

Na passada quarta-feira, a maioria dos postos de abastecimento de combustível das Caldas continuavam com longas filas de espera, sendo que em muitos deles já não estavam disponíveis vários tipos de combustível, sobretudo gasóleo simples.

Também na quarta-feira, 17 de abril, o JORNAL DAS CALDAS recebeu um comunicado da Rodoviária do Oeste sobre alterações e supressões no seu serviço, bem como possíveis constrangimentos no caso de uma continuação da greve dos motoristas de mercadorias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira.

Face às consequentes dificuldades no abastecimento de combustíveis, e sem saber que a greve seria desconvocada no dia seguinte, a Rodoviária do Oeste foi na quarta-feira à tarde forçada a fazer alterações à oferta de transporte. Alguns horários do autocarro tiveram que ser eliminados o que chegou a prejudicar algumas pessoas.

Foi o caso do jovem, Adriano Silva que não conseguiu na quinta-feira, dia 18 de abril de manhã apanhar o autocarro da freguesia de São Gregório para a cidade das Caldas. “Tive de ligar para a empresa onde estou a estagiar a dizer que não tinha transporte”, relatou, Adriano.

Na manhã de 18 de abril, foi anunciado que o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) desconvocou a greve que decorria desde segunda-feira, e que causou problemas no abastecimento de combustível em Portugal durante os últimos dias. Depois dessa informação, as diferenças já se faziam notar. As pessoas tranquilizaram e tinham a perfeita noção que a reposição do combustível iria ser feito de forma gradual.

Numa ronda realizada pelo JORNAL DAS CALDAS, foi possível constatar que a 19 de abril, ainda havia bombas encerradas na cidade das Caldas por ainda estarem com os combustíveis esgotados, nomeadamente o gasóleo. No entanto o cenário era calmo, sem filas e apenas em alguns postos de combustível havia gasolina.

VMER e Bombeiros das Caldas sem problemas para abastecer

Face à greve dos motoristas do transporte de matérias perigosas, o JORNAL DAS CALDAS, falou com Nelson Cruz, comandante dos Bombeiros das Caldas que revelou que não sofreram constrangimentos. “Temos protocolo com as bombas internas do Grupo Auto Júlio e também é obrigatório os postos deixarem algum combustível para fornecer às corporações de bombeiros e veículos de emergência”, relatou.

O coordenador dos enfermeiros da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), Nuno Pedro, também disse ao JORNAL DAS CALDAS que não tiveram problemas com a falta de combustível e que tiveram a indicação da CODU – Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Coimbra que havia uma bomba das Caldas fechada ao público mas “teria uma reserva de combustível para a VMER”. “Recebemos também na quarta-feira a informação que os Bombeiros das Caldas tinham reservatório se fosse necessário”, adiantou o enfermeiro.

O presidente da Câmara Municipal das Caldas, Tinta Ferreira disse que não houve problema com a falta de combustível nos veículos do município. “Nós tínhamos o nosso deposito no estaleiro da Câmara Municipal, sito em S. Cristóvão (Ex. Matel) com combustível para mais três semanas”. “Estávamos organizados e a nossa estrutura está ligada à Proteção Civil caso fosse preciso combustível para alguma emergência”.

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