Na maioria dos países aliados, esta é a data em que se homenageiam todos os militares que tomaram parte neste momento da história mundial. No entanto, em Portugal é evocado o dia 9 de Abril (também de 1918), devido à importante participação portuguesa na Batalha de La Lys. E, se a guerra é parte da história mundial, é também parte da história local: nos países onde esta se fez, tanto nos habitantes (civis), como nos seus bens materiais, ficou gravada para a posterioridade e, nos restantes, como é caso de Portugal, de todos os cantos do país foram mobilizados militares para guarnecerem as tropas do Corpo Expedicionário Português e do Corpo de Artilharia Pesada Independente.
Como forma de conhecer um caso de estudo, terá lugar no Centro Cultural e Recreativo da Serra do Bouro, na tarde deste domingo, uma atividade que pretende mostrar a participação dos militares desta localidade no primeiro conflito mundial. A comunidade caldense é convidada a partilhar as suas memórias sobre estes homens, ajudando a conhecer os seus percursos de vida e a compreender o impacto que a guerra teve no seu imaginário.
Foram identificados 16 militares naturais da Serra do Bouro: Albino da Costa Capitaz (1895-1979), Albino Horta (n. 1895), António Antunes David (1892-1973), António da Costa (1889-1972) – também conhecido por “Brindeira” -, António Francisco, António Inácio (1895-1954), Carlos Luiz (1892-1973), Eduardo Horta (1893-1952), Francisco Caetano (1893-1936), Francisco Casimiro (1893-1971), Joaquim Manuel Francisco (1895-1973), Joaquim Manuel Pereira, Joaquim Pereira Jacinto (1895-1974), José Ezequiel Júnior (1897-1956), José Martins (1895-1978) – também conhecido por “Zé Bonito” – e Júlio Jerónimo.
Serão estes os homenageados, em representação de tantos outros militares que partiram das Caldas da Rainha. Através desta pequena investigação de Joana Beato Ribeiro percebeu-se que muito há ainda para descobrir sobre os militares que representaram Portugal na Grande Guerra.
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