A publicação de uma cibernauta no Facebook (cujo perfil entretanto terá sido apagado) a dizer que o estabelecimento tinha sido “fechado pela ASAE por matar cães e gatos, e guardá-los dentro do armazém da loja, para vender a restaurantes chineses” despoletou uma onda viral na internet, com centenas de partilhas e comentários, muitos de teor xenofóbico, a condenar uma ação que, na realidade, nunca aconteceu, segundo esclareceu a ASAE.
“A ASAE não realizou, no corrente ano, qualquer ação de fiscalização ao estabelecimento mencionado”, revelou a Divisão de Informação Pública deste organismo.
A avalanche de comentários acabou, no entanto, por provar que é a própria sociedade quem alimenta as “falsas notícias” e não os jornais, já que a imprensa, apesar de alertada pelo alarmismo transmitido através do Facebook, não chegou a publicar nada sobre o assunto.
Não fosse tema de conversa nos últimos dias, ultrapassando a barreira virtual e a qualquer esquina da cidade e até mesmo longe da região se tenha vindo a falar do alegado caso, muitas vezes com a convicção de era verdade, o JORNAL DAS CALDAS não atuaria no sentido de sossegar a opinião pública, já que desde logo se apercebeu tratar-se do habitualmente designado por “fake news” (notícias falsas), tão típicas das redes sociais.
Faltará, no entanto, perceber porque então fechou o Hiper Shopping há algumas semanas, o que deverá estar relacionado com a situação financeira e fiscal.
Um funcionário ligado à empresa disse ao JORNAL DAS CALDAS que o estabelecimento “fechou no dia 3 de outubro por insolvência”.
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