Segundo a descrição do projeto, “existem na região espaços naturais que constituem zonas especiais e muitos frágeis que importa proteger e divulgar, onde é necessário monitorizar os seres vivos e os seus habitats, alargar e aprofundar o conhecimento científico destes domínios e criar condições para que possam ser valorizados e usufruídos por todos”.

A mestre em Biologia da Conservação afirma que a sua experiência de voluntária e de participação em movimentos associativos de defesa do ambiente “emerge o sentir da urgência e importância da preservação e conservação da natureza”. E porque “só se ama o que se conhece”, considera que “importa mobilizar meios para a implementação de projetos de investigação, conservação, educação e sensibilização ambiental aliados à prática de atividades ao ar livre e de aventura, como componente de melhoria da qualidade de vida e prática de hábitos saudáveis”.

Este projeto pretende envolver a comunidade, especialmente o público jovem, com gosto pelo contacto pela natureza, em três principais vertentes. Uma delas é a preservação, incidindo na proteção da Reserva Natural Local do Paul de Tornada, Mata Rainha D. Leonor, Lagoa de Óbidos, áreas da orla costeira e outros refúgios para a vida selvagem, com inventariação e monitorização de espécies, conceção de uma Rede de Trilhos, entre outras atividades.

Procura também a investigação e disseminação de conhecimento, com interligação do conhecimento ao trabalho de campo, em diferentes temáticas da área do ambiente. As ações consistem no apoio a estudos de investigação em cooperação com entidades/universidades, promoção da investigação/ação com convite a estágios académicos e profissionais com disponibilização de alojamento em camarata para investigadores, realização de formações, workshops, saídas de campo, produção de materiais informativos e publicação disponibilizada em formato digital, entre outras.

A última vertente é a da recreação e sensibilização ambiental – promoção do interesse e gosto pela natureza a partir de atividades ao ar livre, com oficinas da natureza com periodicidade mensal, promovendo o interesse e gosto pela observação da diversidade de ambientes naturais e a sensibilização ambiental, visitas de estudo dos vários níveis de ensino a articular com agrupamentos de escolas, agenda de atividades educativas e desportivas de ar livre, como paddle, canoagem, earthcaching, geocaching, BTT, entre outras.

Porque se pretende uma alargada mobilização comunitária, procurar-se-á que as ações sejam operacionalizadas no âmbito de uma rede local de parceiros envolvendo autarquias, associações de ambiente, Reserva Natural Local do Paul de Tornada, Centro Ecológico Educativo do Paul de Tornada, agrupamentos de escolas, assim como o envolvimento de supervisão de institutos, universidades e centros de investigação e Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Há duas formas de votar: Através da página www.opjovem.gov.pt ou através de SMS gratuita para o 4310 com o seguinte texto: 93 [espaço] número do Cartão de Cidadão composto pelos 12 dígitos alfanuméricos (exemplo: 93 1234567890AB. Só se pode votar uma vez e o prazo acaba no dia 22 de dezembro.

O Orçamento Participativo Jovem Portugal é um processo de participação democrática no âmbito do qual os cidadãos com idades entre os 14 e os 30 anos podem apresentar e decidir projetos de investimento público no valor total de 300 mil euros.