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Crianças do 1º ciclo apresentam o que aprenderam na oficina “O Jazz vai às Escolas”

Mariana Martinho

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Durante dois meses 38 alunos dos 3º e 4º anos das escolas do Carvalhal Benfeito e Santa Catarina experienciaram o jazz, sob a orientação do músico Jorge Mendonça de Oliveira, apresentando aos familiares, nos dias 14 e 16 de dezembro, essa aprendizagem num espetáculo. Tratou-se de mais uma edição da oficina “O Jazz vai às Escolas”, incorporado no “Caldas Nice Jazz”, que permitiu aos alunos imitarem e criarem os seus próprios instrumentos, bem como tocarem, improvisarem e aprenderem a História do Jazz.
Grupo de alunos do 1º ciclo da Escola de Santa Catarina

Depois de em 2015 ter passado pelas escolas primárias de Alvorninha e A-dos-Francos, “O Jazz vai à escola” integrando o programa “@prender.mais-CR”, realizou-se nas escolas do Carvalhal Benfeito (17 alunos) e Santa Catarina (21 alunos), contando com o apoio da autarquia.

Rodeado de 21 alunos da escola de Santa Catarina, o professor Jorge Mendonça de Oliveira apresentou o espetáculo, que proporcionou momentos de improviso, batendo os pés no chão e palmas com as mãos. Além disso, tocaram e imitaram os sons dos acordes de jazz perante uma sala cheia de familiares.

Inserida na festa de Natal da instituição de ensino, os alunos apresentaram outra das vertentes do projeto, a construção de instrumentos fundamentais no jazz, como o contrabalde e o tubofone.

Segundo Jorge Mendoça de Oliveira, “a ideia da oficina é de levar o jazz às crianças do 1º ciclo, e permitir uma entrada para um mundo que não é normalmente para eles, visto que é um estilo de música que não é nosso”. Também destacou que a oficina procura transmitir aos mais pequenos o jazz de forma mais “apelativa”.

Durante a oficina, os alunos trabalharam uma série de aspetos fundamentais ao jazz, como a improvisação, “não necessariamente em contexto de jazz”, o aquecimento ou afinação, as acentuações nos tempos fracos, o corpo, a percussão corporal, a voz e a imitar sons dos instrumentos. Além disso, explicou que “falámos em traços muito largos da história do jazz, em paralelo com outro tipo de músicas”.

O objetivo, segundo o professor, é “sempre que possível trabalhar com elementos que os alunos já dominam, tornando mais fácil o resultado final”. Apesar de este ano ter decorrido de “uma forma diferente do que o ano passado, pois eram duas turmas diferentes”, o músico mostrou-se satisfeito com o resultado final.

“Este ano percebi que tinha de adotar outra estratégia, optando deixar fluir as coisas que lhes eram mais familiares e confortáveis, para chegar a um terminado objetivo”, explicou Jorge Mendonça de Oliveira, adiantando que “quando nós fazemos música aprendemos uma série de regras e princípios que vão ser muito úteis para a nossa vida”.

“A parte de associar a música a essas regras compensa pessoalmente”, sublinhou o professor.

Por outro lado, o responsável disse que a “parte fixe” destas aulas foi a aprendizagem de outros aspetos pedagógicos como a “capacidade de ouvir e respeitar o outro, de realizar coisas juntos e perceber que um não é mais importante do que o de outro”, bem como “encorajar os alunos e ensiná-los a não desistirem”. Foram incutidos valores através da música, em que “a piada é fazermos todos parte da mesma sopa e fazer música é isso, é estarmos uns com os outros”.

Os alunos, entre os oito e os dez anos, que participaram no programa, vão apresentar o seu espetáculo na cerimónia anual de homenagem aos professores, que exercem ou exerceram a sua atividade no concelho.

Mariana Martinho

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