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Moção sobre a linha do Oeste

Francisco Gomes

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Assembleia Municipal das Caldas da Rainha pede ao governo alargamento da eletrificação
Fernando Costa foi à assembleia falar da Linha do Oeste

A Assembleia Municipal das Caldas da Rainha aprovou, no passado dia 23, uma moção a enviar ao ministro do Planeamento e Infraestruturas, para que o governo “considere a necessidade da modernização da Linha do Oeste envolver a eletrificação do troço entre Meleças e Louriçal, para além da automatização de sinais e agulhas e o prolongamento de troços de cruzamento”.

O documento pede ainda que seja considerada “a possibilidade de correções no traçado, ou mesmo, de estudos de alternativa àquele, com o objetivo de reduzir o tempo de viagem, designadamente a jusante das Caldas da Rainha”.

A moção refere que “após sucessivos anos de anúncios governamentais do lançamento de projetos para a modernização da Linha do Oeste nunca levados à prática, foi agora tornado público um novo projeto de intervenção parcial neste troço ferroviário, para ser concretizado até ao terceiro trimestre de 2020”.

“A eletrificação do troço abrangerá somente a linha entre Meleças e Caldas da Rainha, esquecendo o troço a montante até ao Louriçal”, indica a moção, que aponta que a Linha do Oeste “alberga potencialidades que, devidamente exploradas, o podem transformar num eixo de transporte de passageiros e de mercadorias envolvendo simultaneamente a área metropolitana de Lisboa e as regiões do Oeste e do Centro, com impacto muito positivo no plano económico, social e ambiental”.

Nessa reunião, no período aberto ao público, Fernando Costa, anterior presidente da Câmara das Caldas e atual vereador em Loures, fez uma intervenção como presidente da Plataforma da Sustentabilidade da Linha do Oeste (movimento que foi criado há vários anos para evitar o encerramento da Linha do Oeste para norte) para dar conta da reunião de assembleias municipais dos distritos de Lisboa (norte), Leiria e Coimbra que ia ter lugar na noite seguinte em Loures.

Tratava-se de um encontro de autarcas de todos os concelhos servidos pela Linha do Oeste, para discutir o seu futuro: modernização-eletrificação e alteração de traçado para melhorar o tempo de deslocação.

“Não é uma questão para ser partidarizada. Caldas da Rainha e Torres Vedras são os dois concelhos mais interessados no futuro da Linha do Oeste. Ou se põem em uníssono numa posição firme com o governo ou nem sequer chega a eletrificação até às Caldas”, alertou.

“A eletrificação reduz a chegada a Lisboa em dez ou quinze minutos. O grande problema da competitividade é o tempo, em relação aos autocarros. Por isso é que existem estudos para criar um arco de ligação da Linha do Oeste a Malveira, por Loures, que encurtaria a viagem em 40 minutos. É tão importante esta ligação como a eletrificação. Esse é o grande desafio”, defendeu, assegurando que a sua intervenção não teve outros objetivos senão “ajudar as Caldas”. “Não se preocupem com outras razões”, comentou, em resposta ao rumor de que estaria a preparar uma candidatura à Câmara. Aproveitou ainda para revelar o seu “desgosto” com a doença do ceramista Ferreira da Silva, que receia estar “num estado irreversível”. “O município muito lhe deve”, afirmou.

Jaime Neto, do PS, manifestou que a Linha “é um eixo estruturante de todo o Oeste e da área metropolitana de Lisboa, e ao contrário do anterior governo, este governo apresentou um calendário para a execução da obra”.

Para Vítor Fernandes, “os cidadãos do Oeste merecem mais”. Edgar Ximenes, do MVC, declarou que não está muito otimista em relação à proposta do Governo. João Diniz, do CDS, sustentou que “a revitalização da linha é importante”. António Cipriano, do PSD, afirmou que “passaram vários governos e as promessas nunca passaram do papel”.

O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, frisou que a autarquia tem sido “pressionadora relativamente à necessidade de requalificação e eletrificação da Linha”.

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