Os valores são considerados insuficientes, pois trata-se de um décimo do permitido este ano (16.000 toneladas), e que já tinha sido considerado escasso pelos pescadores.
Numa proposta a enviar ao Ministério da Agricultura e do Mar, que foi aprovada em reunião de Câmara, o executivo considera que “está colocado um grande problema ao setor pela redução drástica do volume de capturas e pelos períodos de paragem que afetam os armadores, e principalmente os pescadores”, que se vêm impedidos de retirar rendimentos do mar.
A autarquia recorda os “esforços assegurados por armadores e pescadores decorrentes da implementação do Plano de Ação da Pesca da Sardinha (2012-2015), com o objetivo de assegurar a sustentabilidade do recurso”, assim como a realidade e as dificuldades dos profissionais deste setor, que são “contrárias à propaganda que o Governo faz em relação à economia do mar”.
No documento, a Câmara solicita a “reavaliação dos dados que fundamentam a recomendação de redução das capturas da sardinha; a necessidade de informação e esclarecimento de pescadores e armadores, com todos os estudos e relatórios que fundamentam as drásticas reduções fixadas para as quotas de captura; a necessidade da Comissão de Acompanhamento da Sardinha incluir os profissionais do setor; agilização rápida do Fundo Europeu de Assuntos Marítimos e das Pescas, bem como condições de igualdade de acesso aos recursos de pesca, em particular nos stocks de sardinha, dos armadores e pescadores portugueses”.
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