Permaneceu na Fábrica de Faianças até 1892, saindo para estabelecer a sua própria oficina, para trabalhar o barro, situada na Rua do Cais, nº 38, e com venda no Largo da Copa, atual Largo da Rainha Dona Leonor, junto do Hospital Termal.
Tratou-se de uma oficina caseira, com empregados familiares e poucos serventes de fora, tendo uma produção ativa até cerca de 1920.
Dedicou-se especialmente à louça produzida na roda, quase sempre em barro vermelho, tendo como principais modelos peças para líquidos, bilhas, garrafas, jarros, moringues, canecas, e outras utilitárias, em que a maioria eram peças sem vidrado.
Exportou para África peças de cerâmica de caráter artístico aliado ao utilitário, muito apreciadas pelo cunho artesanal, como paliteiros, cinzeiros, caixas e outro tipo de peças de pequenas dimensões e de formas simples.
Adelino Soares de Oliveira era conhecido como Adelino dos Burros, por ser uma figura extremamente popular que andava de terra em terra com a sua carroça, a vender os seus produtos cerâmicos.
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