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Moedas Portuguesas Comemorativas do Euro

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Por: Luís Manuel Tudella 30º. Moeda Património Mundial Floresta Laurissilva da Madeira 5 Euro Características da moeda Anv: Apresenta junto ao bordo superior a legenda “República Portuguesa”, envolvendo a era da moeda “2007” e o escudo das armas nacionais assente na esfera armilar, exibindo na zona inferior o valor facial da moeda “5 Euro”. Rev: […]

Por: Luís Manuel Tudella

30º. Moeda

Património Mundial

Floresta Laurissilva da Madeira

5 Euro

Características da moeda

Anv: Apresenta junto ao bordo superior a legenda “República Portuguesa”, envolvendo a era da moeda “2007” e o escudo das armas nacionais assente na esfera armilar, exibindo na zona inferior o valor facial da moeda “5 Euro”.

Rev: Apresenta junto ao bordo superior a legenda “Floresta Laurissilva da Madeira”, sendo rematada no bordo inferior com a legenda em duas linhas “Unesco e Património Mundial”, no centro da moeda um conjunto de ramagens representa a floresta juntamente com uma cabeça de um pássaro estilizada e o respetivo logotipo da UNESCO.

Autor: Ricardo Velosa.

Moedas de Prata com acabamento normal:

Valor facial 5 Euro; Ag: 500/100 de toque; Dia 30 mm; Peso 14 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 75 000 exemplares.

Moedas de Prata proof:

Valor facial 5 Euro; Ag: 925/100 de toque; Dia 30 mm; Peso 14 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 6 000 exemplares.

A Madeira guarda nos seus vales e montes interiores mais inacessíveis um tesouro incalculável, que se estende por 15 mil hactares, protegida pela orografia da ilha, uma floresta de exuberante beleza, cuja origem remonta aos períodos Miocénio e Pliocénio da Época Terciária, ou seja, situa-se há cerca de 20 milhões de anos.

A floresta é composta por mais de 150 espécies botânicas, muitas delas autóctones, extintas no continente Europeu pelas diversas alterações climáticas.

Em resultado do desaparecimento do antigo mar de Tétis e consequente formação do mar Mediterrâneo, ocorreram alterações significativas do clima por toda a Europa e Norte de África. As glaciações que ocorreram no começo do Quaternário levaram à regressão da floresta e à sua quase extinção na Europa Continental (onde ainda sobrevivem algumas espécies relíquias desta vegetação como o azereiro (Prunus lusitanica) e o loureiro (Laurus nobilis) vivendo em comunidades naturais de carvalhos e até mesmo algumas pequeníssimas manchas florestais em locais de refúgio. No Norte de África ocorreria o mesmo, mas em resultado do avanço da aridez, subsiste, atualmente apenas uma pequena mancha na costa da Mauritânia.

Laurissilva é o nome dado a um tipo de floresta húmida subtropical, composta maioritariamente por árvores da família das lauráceas e endémico da Macaronésia, região formada pelos arquipélagos da Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde. Possui maior expressão nas terras altas da ilha da Madeira, onde se encontra a sua maior e melhor conservada mancha. Foi considerada em 1999 pela UNESCO como Património da Humanidade. Na floresta laurissilva as plantas mais comuns são as lauráceas como o loureiro (Laurus novocanariensis), o vinhático (Persea indica), o til (Ocotea foetens), e o barbusano (Apollonias barbujana). É um dos habitats no mundo com maior índice de diversidade de plantas por km2. A palavra laurissilva deriva do latim Laurus (loureiro, lauráceas) e Silva (floresta, bosque).

Atualmente, a laurissilva sobrevive nos arquipélagos que integram a Macaronésia, nomeadamente nos arquipélagos portugueses dos Açores e da Madeira, no arquipélago espanhol das Canárias, no arquipélago de Cabo Verde e em pequenos e raros enclaves na costa da Mauritânia.

Nos Açores, a presença da floresta é residual, encontrando-se em manchas isoladas em todas as ilhas, sendo as maiores e mais significativas no Pico (Planalto Central e reserva florestal do Caveiro) e na Terceira (Serra de Santa Bárbara), enquanto que na Madeira existe apenas na ilha maior do arquipélago (ilha da Madeira), onde se encontra a espécie endémica Teucrium abutiloides. A floresta ocupa uma área de aproximadamente 15.000 hectares, o que corresponde a 20% da área da ilha, sendo o maior e mais bem conservado núcleo desta floresta. Concentra-se principalmente na costa norte, em altitudes compreendidas entre os 300 e os 1400 metros. Na costa sul, existe em áreas de altitude compreendida entre os 700 e os 1600 metros.

Nas Canárias, os núcleos mais significativos encontram-se nas ilhas de Gomera (Parque Nacional de Garajonay), na ilha de La Palma onde se localiza o maior e melhor conservado núcleo desta floresta nas Ilhas Canárias (Em Los Tilos, e em todas as áreas do norte e leste da ilha, e alguns do oeste do Cumbre Nueva), e Tenerife (Parque Natural de Teno).

Em Cabo Verde, aparece em pequenas e raras manchas e apenas nas ilhas mais afastadas da costa africana e com maior elevação, em que o relevo proporciona chuvas regulares em contraposição com o caráter árido da generalidade do clima cabo-verdiano.

Na costa da Mauritânia, surgem enclaves formados por pequenos vales que conservam condições de humidade elevada ante o deserto. No entanto, nunca atinge a exuberância e a extensão ou diversidade das laurissilvas insulares.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Laurissilva: Trechos avulso da I.N.C.M.; coleção particular do autor

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