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Greve geral afectou alguns serviços nas Caldas

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A greve geral de 24 de Novembro teve repercussões nas Caldas da Rainha e arredores. Diversos serviços públicos foram afectados – escolas, estabelecimentos de saúde e organismos municipais. “Face às políticas que têm sido seguidas, estávamos à espera de mais adesão à greve no distrito de Leiria”, admitiu o coordenador distrital do Sindicato dos Trabalhadores […]
Greve geral afectou alguns serviços nas Caldas

A greve geral de 24 de Novembro teve repercussões nas Caldas da Rainha e arredores. Diversos serviços públicos foram afectados – escolas, estabelecimentos de saúde e organismos municipais. “Face às políticas que têm sido seguidas, estávamos à espera de mais adesão à greve no distrito de Leiria”, admitiu o coordenador distrital do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), Manuel Pereira, que disse “compreender a dificuldade das pessoas que já viram os ordenados reduzidos mas que continuam com as contas para pagar”. “Mas mesmo assim a adesão foi boa”, adiantou Manuel Pereira, acrescentando que as autarquias de Leiria, Marinha Grande, Peniche e Alcobaça foram as que “mais sentiram a paralisação”. Em termos do distrito de Leiria o STAL afirma ter registado uma adesão na ordem dos 50 por cento. “Houve serviços que funcionaram a meio gás e outros que tiveram que encerrar devido à paralisação”, revelou o coordenador. Quanto à Câmara Municipal das Caldas da Rainha, o vereador Tinta Ferreira indicou que a adesão à greve rondou os 22% (78 dos 342 funcionários aderiram à greve). Dos 80 funcionários dos Serviços Municipalizados das Caldas da Rainha, 10 pessoas aderiram à greve, uma média de 12,5 %. Quanto ao Estabelecimento Prisional das Caldas da Rainha, Jorge Patrício, do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, delegado sindical das Caldas, apontou que a adesão à greve foi de 100%, tendo só sido garantidos os serviços mínimos como exige a lei. Segundo, Vítor Fernandes, dirigente do PCP nas Caldas, a greve também se sentiu no Tribunal das Caldas onde houve uma adesão que rondou os 60% e na Repartição das Finanças das Caldas, onde dos 34 funcionários apenas seis foram trabalhar. Vítor Fernandes indicou ainda o encerramento de duas delegações da Caixa Geral de Depósitos nas Caldas da Rainha e que na Fábrica Rafael Bordalo Pinheiro houve cerca de 20 pessoas que fizeram greve. Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Dina Serrenho, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações apontou que no distrito de Leiria nas estações de CTT houve uma adesão que rondou os 75%, o que considerou “excelente”. “Os funcionários de empresas que prestam serviços de distribuição aos Correios que estão em situação de precariedade não puderam aderir à greve”, manifestou. As escolas foram as mais afectadas – a maioria fechou e outras estiveram bastante condicionadas. Fernando Jerónimo, do Sindicato dos Professores da Zona Centro – SPZC, disse que várias escolas fecharam na região de Leiria: Secundária D. Inês de Castro (Alcobaça), EB 2,3 Amadeu Gaudêncio (Nazaré), Secundária Calazans Duarte (Marinha Grande), Secundária Raul Proença e EB1 Santo Onofre (Caldas da Rainha), EB1 Colmeias e EB 2,3 Correia Mateus (Leiria). Também o Agrupamento de Escolas de Castanheira de Pêra e da Escola Secundária de Peniche esteve encerrado. Quanto à Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, funcionou a meio gás. Do Agrupamento D. João II encerrou a Escola da Encosta do Sol e o Jardim de Infância do Coto. A D. João II esteve a funcionar mas com a ausência de alguns funcionários e professores. A Escola e o Jardim de Infância do Bairro dos Arneiros também fecharam devido à greve. Quanto às refeições que a empresa de catering fornece diariamente às escolas do 1.º ciclo e Jardins-de-infância do concelho de Caldas da Rainha, o vereador Tinta Ferreira disse que não foram servidas nas escolas que fecharam devido à greve e “foram recolhidas pela mesma empresa de catering”, desconhecendo o destino que lhes deram. No sector da Saúde, Dina Mendonça, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, descreveu a adesão dos enfermeiros: No Hospital Distrital das Caldas da Rainha 36% no turno da noite, 42,22% no turno da manhã e 26, 47%, no turno da tarde. No Hospital de Peniche; 75% no turno da noite, 73% no turno da manhã e 67% no turno da tarde e no Hospital de Alcobaça: 71,4% no turno da noite, 46% no turno da manhã e 40%, no turno da tarde. Marlene Sousa (texto) Francisco Gomes (foto)

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