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O DIA DO TRABALHADOR Este ano, o dia do trabalhador é ao domingo. É dia de descanso, por isso, não se vai sentir o feriado, o que é um aborrecimento para a maior parte dos portugueses que, sejam trabalhadores ou não, gostam sempre de ficar com mais um dia de folga para gozar à sua […]

O DIA DO TRABALHADOR Este ano, o dia do trabalhador é ao domingo. É dia de descanso, por isso, não se vai sentir o feriado, o que é um aborrecimento para a maior parte dos portugueses que, sejam trabalhadores ou não, gostam sempre de ficar com mais um dia de folga para gozar à sua vontade. Num país em crise, mas com um grande índice de feriados por metro quadrado, um feriado é sempre entendido de forma diferente por quem é empregado e quem é empregador. Neste momento, as conquistas dos sindicatos e das intersindicais pós 25 de Abril parecem estar em risco. O subsídio de férias e o subsídio de Natal podem, já a partir deste ano deixar de ser uma realidade nas carteiras dos trabalhadores e dos pensionistas deste país. O código do trabalho parece estar na calha das medidas da União Europeia e de vários partidos para ser remodelado. Fala-se em despedimentos mais céleres, em cortes nos salários e até nas pensões. Desta vez, público e privado poderão ser atingidos por novas medidas. Há sempre quem ache que ganha pouco por aquilo que faz, porque se tem vendido a ilusão de que tirar um curso ou fazer umas coisas era o suficiente para ter um bom ordenado, esquecendo que o rendimento depende sobretudo da produtividade e das receitas que as empresas conseguem obter com o trabalho dessas pessoas. Por isso, a TROIKA parece querer tornar flexível a remuneração do trabalho indexando-a à produtividade… O maior problema dos que trabalham é provocado por aqueles que não trabalham e que vivem às custas dos subsídios que o Estado lhes dá e que vêm dos impostos que todos os trabalhadores e empresas pagam. Temos de distinguir os que não trabalham porque não encontram trabalho dos que não trabalham porque não querem trabalhar. Para isso há que tomar medidas e mostrar que todos temos responsabilidades e não podem existir injustiças. O Estado somos nós. Quando o Estado vai à falência, porque não pode pagar, somos nós que temos de pagar o que o Estado deve. Não há milagres. Esperemos que os governantes, independentemente da sua cor partidária, estejam conscientes disto e à altura de resolver os problemas de Portugal, para que os trabalhadores possam ajudar a criar uma sociedade melhor. Clara Bernardino

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