O livro “Saber Fazer Portugal” foi apresentado no passado dia 4 no Espaço da Concas, no Centro de Artes das Caldas da Rainha, na presença da secretária de Estado da Cultura, Lurdes Craveiro.
Apresenta-se como um documento que estrutura o Programa Nacional Saber Fazer Portugal e que permite enquadrar as artes que integram o repositório digital (onze artes no momento), as doze Rotas disponíveis, a Rede Saber Fazer e os quatro Laboratórios de Intervenção Territorial assim como todas as outras atividades em curso, o que inclui a Exposição “Produção artesanal portuguesa; a atualidade do Saber-Fazer ancestral”, patente no espaço.
“Neste livro é possível encontrar as atividades que temos vindo a desenvolver desde 2022 mediante uma programação abrangente, diversificada e que aposta na valorização das pessoas, do seu conhecimento e das peças de excelência produzidas”, indicou Américo Rodrigues, diretor-geral das Artes, que apontou que a obra “é um repositório sempre em desenvolvimento e em crescimento contínuo que divulga o labor dos artistas e dos artesãos espalhados por todo o país”.
O presidente da Câmara, Vitor Marques, abriu a sessão com a lembrança de que “temos um património rico no nosso país e temos de o enaltecer, mostrar e fazer com que ganhe vida”.
Foram ainda referidas as três grandes áreas das artes que destacam as Caldas da Rainha e para o qual foi desenvolvido este encontro: a cutelaria, bordado e a cerâmica.
A conversa: “Bordado, Cerâmica e Cutelaria: diálogos nas Caldas da Rainha” teve a mediação de Teresa Perdigão e a intervenção de Gilberto Ferreira e Paulo Tuna nas áreas da cutelaria, Principelina Loução na área do bordado das Caldas e Carlos Enxuto na área da cerâmica.
Teresa Perdigão lançou o mote da conversa começando por afirmar que reconhecia os objetos à sua volta e quem os tinha feito, lançando a pergunta que iniciou o debate: Como é que estas artes se vão manter e como abrir caminhos para que estas artes se adaptem a novas funções?
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