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Mau tempo provoca estragos na região

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Mais de meia centena de árvores e estruturas caíram nos municípios de Óbidos, Peniche, Caldas e Nazaré, entre os dias 16 e 18 de Fevereiro, em consequência do mau tempo que se fez sentir por todo o país. Segundo dados fornecidos pelos bombeiros de Óbidos, no dia 16 foram chamados para resolver seis quedas de […]
Mau tempo provoca estragos na região

Mais de meia centena de árvores e estruturas caíram nos municípios de Óbidos, Peniche, Caldas e Nazaré, entre os dias 16 e 18 de Fevereiro, em consequência do mau tempo que se fez sentir por todo o país. Segundo dados fornecidos pelos bombeiros de Óbidos, no dia 16 foram chamados para resolver seis quedas de árvores, uma queda de fios eléctricos, duas limpezas de pavimento e uma queda de estrutura, que envolveram 48 bombeiros e doze veículos. Segundo o comandante da corporação, Sérgio Gomes, os bombeiros de Óbidos verificaram ao longo dos dias o nível dos rios e barragens. Em Peniche, os soldados da paz foram accionados para resolver sete quedas de árvore, uma inundação, sinalizar três buracos em pavimentos e duas situações com quedas de fios eléctricos. Um morador de Peniche enviou imagens do que aconteceu à sua viatura na madrugada do dia 16. Segundo José Júlio Vital, terá sido um pequeno tornado que destruiu por completo o telhado da garagem, levantando telhas da moradia e arrancou um poste da EDP, que foram projectados para a sua viatura. Este residente em Peniche relata ainda que sofreu pequenos ferimentos nas mãos ao tentar minimizar os estragos, além de calcular em milhares de euros os prejuízos o que o mau tempo lhe provocou. A proteção civil de Peniche delimitou diversas zonas junto ao mar para evitar a aproximação de pessoas às arribas, dada a forte ondulação. “Interditámos a zona do Cabo Carvoeiro ao pé do farol e zonas onde existem miradouros e pesqueiros na parte sul da península”, disse Jorge Amador, vice-presidente da Câmara de Peniche. Esta medida foi bem recebida pela população, que assim deixou de estar exposta à forte ondulação que batia na zona do Cabo Carvoeiro. Devido aos ventos fortes, cinco estufas agrícolas ficaram destruídas e os plásticos voaram para o IP6 (Peniche/Óbidos) e quatro telhados de armazéns agrícolas também levantaram, na freguesia da Atouguia da Baleia. Em Peniche, a proteção civil esteve também atenta ao caudal da Barragem de São Domingos, que abastece a cidade de água. A Marinha, através do Instituto Hidrográfico, registou a agitação marítima em vários pontos ao longo da costa portuguesa. Das medições efectuadas por duas bóias multi-paramétricas instaladas ao largo de Leixões e da Nazaré, a cerca de 40 e 20 milhas da costa, respectivamente, observaram-se ondas que subiram para cerca de 6 metros no dia 12 e assim se mantiveram ao longo dos dias 13 e 14, atingiram 9 metros no dia 15 e excederam 11 metros no dia 16. Segundo a Marinha, foram registadas durante o dia 16 e madrugada do dia 17, valores acima dos 16 metros, com máximos registados ao largo de Leixões e da Nazaré de 18 e 20 metros, respectivamente. Aliás na Nazaré a principal preocupação foi mesmo o mar, mas o muro construído na praia e a quebra natural da ondulação até à costa evitou o pior, registando durante a noite do dia 16 a queda de 24 árvores, o desabamento da parede de uma habitação e uma inundação, devido ao mau tempo que assolou a região. Nas Caldas da Rainha a situação não foi melhor, com a primeira situação a ser com placards publicitários a voarem nas estradas, três árvores a caírem e um poste de iluminação na Praça da Fruta. As situações surgiram “sobretudo a partir das cinco da manhã, com chuva e rajadas de vento forte”, disse o comandante dos Bombeiros das Caldas da Rainha, José António, adiantando que o piquete foi chamado para cinco ocorrências na Serra do Bouro, na Lagoa Parceira, no Nadadouro, no Largo Conde Fontalva, na Carrasqueira, na Rua do Talefe, na Estrada Nacional 360, na Rua Formosa, na Estrada Atlântica em Salir do Porto e nos Casais da Ponte. Naquele dia e no dia seguinte os operacionais procederam à verificação de possíveis situações de alerta no concelho, com a ajuda de trabalhadores da câmara que “efectuaram acções de limpeza para prevenir eventuais problemas que decorram do agravamento do estado do tempo”, adiantou José António. Carlos Barroso

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