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Mercado Medieval em Óbidos

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Cerca de 100 mil visitantes são esperados na edição deste ano do Mercado Medieval, que decorre de 1 a 18 Julho. A Câmara de Óbidos vai reforçar a aposta na qualidade e quantidade da animação, abrindo ao público apenas de quinta-feira a domingo (quintas das 17h às 00h, sextas das 17h às 01h, sábados das […]
Mercado Medieval em Óbidos

Cerca de 100 mil visitantes são esperados na edição deste ano do Mercado Medieval, que decorre de 1 a 18 Julho. A Câmara de Óbidos vai reforçar a aposta na qualidade e quantidade da animação, abrindo ao público apenas de quinta-feira a domingo (quintas das 17h às 00h, sextas das 17h às 01h, sábados das 12h às 01h e domingos das 12h às 00h). A organização, a cargo da Óbidos Patrimonium, entendeu abrir apenas nos dias de maior afluência de público, diminuindo o esforço das colectividades na dinamização das ‘tasquinhas’ e ao mesmo tempo reduzindo alguma insatisfação ao nível da restauração local que se queixava da concorrência do Mercado. A animação contará com a participação de grupos vindos de Espanha, França, Itália e Portugal, assegurando a organização que diariamente serão apresentados no palco principal uma dezena de espectáculos.  O Mercado Medieval de Óbidos pretende cada vez mais ser uma festa da história e como em todas as festas é essencial a música, a dança e o teatro. São estas três componentes que se procura preencher e elaborar de forma fidedigna através de um programa diversificado, onde todos os grupos percorrem os diferentes espaços do mercado, procurando trazer vida ao mercado. O evento de 2010 é subordinado ao tema das “Artes e Ofícios” e, à semelhança de anos anteriores, os visitantes terão oportunidade de mergulhar na história e assistir a espectáculos de rua, torneios a cavalo, regateio entre mercadores e artesãos, rábulas e encenações de outros tempos. No período conturbado do Rei D. Fernando e face à ameaça de pelejas com Castela, torna-se necessário reforçar as estruturas defensivas do Reino. Óbidos com importante posição estratégica beneficia do programa fernandino de cercas, torres e torreões. Para que tal seja possível, recorre à anúduva, permitindo que habitantes dos Coutos de Alcobaça e Atouguia da Baleia sejam convocados para esses trabalhos. Partindo deste princípio, desenrola-se a acção, com a vila pejada de pessoas, operários (canteiros, carpinteiros, ferreiros), comerciantes e almocreves, taberneiros e estalajadeiros que aproveitam o movimento frenético dos trabalhos. Crescem panos de muralha, torres e torreões, acontecem os acidentes, animais que se revoltam e fogem à dureza do trabalho, conflitos entre trabalhadores, apesar do vinho ser cortado à terça. As cadeias estão cheias, mais de insurrectos do que criminosos. São os roubos de pequenos animais, a lenha roubada às matas da rainha e as consequentes perseguições dos Monteiros e Meirinhos. No paço real, o paceiro pugna pelo respeito e ameaça denunciar os prevaricadores ao Alcaide. Músicos, actores e saltimbancos divertem as massas, a euforia compensa o rigor dos dias e os toques dos sinos que norteiam os trabalhos durante o dia, estão mudos durante a noite. A ordem é reposta com a chegada dos representantes da Casa da Rainha que vêm observar o andamento dos trabalhos e avaliar o andamento dos negócios. A partir daqui, sossega a arruaça e renasce o divertimento palaciano com trovadores de cantigas de amigo e bobos elegantes de movimentos. Abre-se um sorriso em detrimento do riso desbragado. O Mercado Medieval vai decorrer em toda a vila de Óbidos, sendo a zona mais a norte do burgo reservada aos mercadores, artesãos, cuspidores de fogo, dançarinos, músicos e jograis. A encenação terá um programa pré-definido que possibilitará às pessoas saber onde e a que horas poderão ver determinado espectáculo. A recuperação da mouraria e a criação de um espaço dedicado às artes e ofícios (com artesão a trabalhar ao vivo) são algumas das novidades do certame.  A Torre Mágica é um novo espaço do Mercado Medieval de Óbidos, direccionado a crianças dos 3 aos 12 anos. No interior da Torre Albarrã, em pleno recinto da Cerca do Castelo, desenvolve-se um ateliê de construção de adornos para os mais pequenos cobrirem a cabeça e um teatro de fantoches, com a recriação da lenda da conquista do castelo. Com duração de uma hora, nestas actividades as crianças são convidadas a viajar na história, a contactar de perto com o nosso património e a experimentarem a profissão de artesão. O Assalto ao Castelo é um dos eventos de recriação histórica que melhor representa a arte de guerrear e as diferentes estratégias militares desenvolvidas na época medieval. Convidam-se todos os homens e mulheres, mestres nas artes de guerrear, a participarem no Assalto ao Castelo que se realizará nos dias 1, 8 e 15 de Julho, inserido na programação do Mercado Medieval de Óbidos. A realização de ceias medievais, no palco, nas quais o público poderá participar é outra das atracções proporcionadas pela organização.  As ceias terão um custo de 40 euros (incluindo o ingresso no recinto e o traje medieval) e serão abertas à participação de 50 inscritos.  Os ingressos para o certame, que a organização estima venha a ser visitado por cerca de 100 mil pessoas, custarão sete euros (mais um do que no ano passado), sendo que todas as pessoas trajadas à época têm entrada gratuita.  Os habitantes do concelho poderão também visitar gratuitamente o evento às quintas e sextas-feiras.  A iniciativa tem um orçamento de 200 mil euros.   Francisco Gomes

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