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Jovens contra privatização do Hospital Termal

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Um grupo de jovens contra a privatização das Termas caldenses idealizou uma original forma de protesto – um fantoche que simula um político que fala da sua intenção de privatizar tudo o que há no mundo – o ar, a calçada (com cartões que dão desconto consoante os caminhos a percorrer) e até os bebés […]
Jovens contra privatização do Hospital Termal

Um grupo de jovens contra a privatização das Termas caldenses idealizou uma original forma de protesto – um fantoche que simula um político que fala da sua intenção de privatizar tudo o que há no mundo – o ar, a calçada (com cartões que dão desconto consoante os caminhos a percorrer) e até os bebés recém-nascidos. Intitulando-se “Movimento de Privatização Nacional”, não é mais do que “uma crítica, um sarcasmo contra as tentativas de privatização de várias instituições que são actualmente públicas e que querem tornar privadas sem ter em conta a opinião das pessoas residentes dessas localidades”, explicou ao JORNAL DAS CALDAS Liliana Silva, uma das organizadoras. “Uma das grandes perguntas que levantamos é acerca da legitimidade de isto ser feito, porque de facto os Governos mudam de quatro em quatro anos e o património sempre foi do povo. Que legitimidade é que há para tirar o património que é do povo e dá-lo a um privado?”, interrogou. O grupo, formado por jovens dos 20 aos 30 anos, a maioria estudantes na ESAD das Caldas da Rainha, mostrou-se especificamente “contra a tentativa de privatização dos bens do Hospital Termal das Caldas da Rainha”, mas adiantou ser “contra todo o tipo de privatizações, porque achamos que vai ser bastante danoso a longo prazo para as populações”. Ao final da tarde da passada quarta-feira, o grupo instalou-se na confluência da Rua Heróis da Grande Guerra com a Rua das Montras e encenou o protesto. Dois jovens encarregavam-se do fantoche e do som. Outras duas jovens desenhavam o Parque D. Carlos I, património gerido pelo Centro Hospitalar das Caldas da Rainha e que a Câmara já se disponibilizou para fazê-lo, de forma a assegurar a preservação do património. Enquanto isso, outros jovens interagiam com o fantoche, levando-o a apregoar um rol de privatizações que tencionava levar a cabo no país. Distribuição de folhetos e pequenas conversas com os transeuntes, completavam a acção. “Esta foi a primeira acção, género de ensaio, espontânea, sem aviso prévio, gostávamos de repeti-la e planeamos mais iniciativas”, revelou Liliana Silva. Francisco Gomes

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