Os HMB voltaram às Caldas da Rainha, desta vez para o concerto de 14 de maio, e segundo a Proteção Civil foram recebidos por cerca de 11.500 pessoas que encheram quase por completo a Praça 25 de Abril.
A banda portuguesa de soul e funk já tinha atuado, em 2016, na Feira dos Frutos, mas agora pôde participar naquele que é o concerto mais importante das Caldas da Rainha.
Este foi o primeiro espetáculo da tour de verão dos HMB e o alinhamento foi totalmente novo, incluindo alguns temas que nunca tinham tocado ao vivo. “A tour tem o nome ‘HMB Trabalha’ e nós viemos incentivar o povo das Caldas da Rainha a trabalhar. É preciso é coragem e força”, salientou o vocalista, Héber Marques.
A primeira parte coube ao trio Cauda de Tesoura com Jéssica Cipriano. Para estes músicos caldenses foi um orgulho estar a atuar no concerto do Dia da Cidade. Segundo o vocalista, Nelson Dias, foi muito especial estar naquele palco onde assistiu a tantos concertos desde que era criança. “Este era o dia em que eu tinha oportunidade de vir ver um concerto com os meus pais”, contou. O trio é ainda composto por José Costa e Ivo Santos, também caldenses e, apesar de tantas pessoas estarem presentes, acabou por ser um espetáculo quase íntimo, uma vez que tinham os seus familiares e amigos presentes.
Jéssica Cipriano aproveitou para comentar que, na sua opinião, nas Caldas da Rainha raramente acontecem atividades como estas. “Está-se a deixar morrer as Caldas. Por exemplo, nós tocamos em todo lado e raramente temos concertos na nossa cidade”, lamentou.
Para o presidente da Câmara, Vitor Marques, foi uma aposta ganha aproveitarem o fim-de-semana alargado para realizarem dois espetáculos, nas noites de 13 e 14 de maio. “Quisemos ter propostas para públicos diferentes”, adiantou.
O concerto do 13 de maio teve um custo de 9 mil euros e o do dia 14 foram 12 mil euros, mais 19 mil para palco, som e iluminação. O espetáculo piromusical custou nove mil euros, com a duração de oito minutos.
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