Terceira jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, Fase Final Cup, tendo frente a frente CR Évora e Caldas RC. Os pelicanos apresentaram-se com algumas faltas na equipa titular, as viroses a fazerem a sua mossa, mas com o regresso de Tiago “Samu” Santos, após quase dois anos afastado da competição, por motivos profissionais. Os eborenses, com vários profissionais, apresentavam-se na máxima força.
Aos 6 minutos, na sequência de um pontapé de penalidade jogado à touch, pelo 1º centro caldense, Carlos Prieto, um moule poderoso e Filipe Gil a concretizar à ponta. Tommy Lamboglia falhou por pouco o pontapé de transformação. Placard em 0-5.
Aos 15 minutos, nova conquista num dos alinhamentos, várias fases a bascular o sentido do jogo, avançados caldenses pacientes e a oval finalmente a ser endossada para a entrada decidida do 2º centro Tomás Jacinto, que chegou ao toque de meta. Tommy Lamboglia, num pontapé difícil, não foi feliz. Marcador em 0-10.
Aos 20 minutos, respondeu o Évora com uma jogada rápida, chegando ao ensaio pelo pilar argentino Alfredo Gutierrez. Transformação com êxito de Manuel Direitinho e resultado em 7-10.
Aos 31 minutos, 10 minutos no sin bin para o pilar alentejano Luis Acuna, outro dos argentinos da equipa. Na sequência da falta, um novo pontapé à touch de Carlos Prieto, conquista decisiva no alinhamento e no seguimento de novo moule o asa Gonçalo Sampaio a concretizar. Carlos Prieto foi eficaz no pontapé e marcador em 7-17.
Aos 49 minutos, penalidade cometida no solo pelos alentejanos, que Carlos Prieto aproveitou para converter aos postes. Placard em 7-20.
Aos 61 minutos, o 2º centro Tomás Jacinto foi admoestado com amarelo e os inevitáveis 10 minutos no “banco do pecado”, ao contrariar, em falta, um último passe para ensaio. Logo na mesma jogada, penalidade jogada rápida, e o asa argentino do Évora Arturo Orlando a chegar ao toque de meta. Transformação sem mácula de Manuel Direitinho e o marcador em 14-20.
Passou a creditar o Évora e a pressão na linha defensiva caldense acentuou-se. Aos 67 minutos mais um cartão amarelo para o pilar pelicano Giorgi Turabelidze, por falta no solo. Os pelicanos reduzidos a 13, a alma a ser chamada à luta.
Ainda um terceiro amarelo para Carlos Prieto, aos 78 minutos, impedindo jogada perigosa do Évora, voltou a lançar a dúvida no desfecho, mas o resultado não se alterou.
O troféu de jogador mais influente foi atribuído ao 3ª linha centro, Filipe Gil.
O Caldas RC alinhou com Alexandre Vieira, André Filipe, Carlos Prieto, Cristóvão Monteiro, David Esteves, Diogo Silva, Diogo Vasconcelos, Duarte Jasmins, Filipe Gil, Filipe Nobre, Giorgi Turabelidze, Gonçalo Sampaio, José Contreras, Leonardo Ferreira, Luís Gaspar, Nicolau Tuabelidze, Rafael Cavaco Silva, Rafael Marcos, Ricardo Correia, Ricardo Marques, Rui Santos, Tiago Santos, Tomás Jacinto e Tomás Lamboglia; Treinador: Patrício Lamboglia; Preparador Físico: Tiago Gonçalves; Diretor de equipa: António Ferreira Marques; Fisioterapeuta: Raquel Costa (Physioclem). Na próxima jornada, a 4 de março, o Caldas RC recebe o RC Montemor.
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