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Teatro da Rainha arranca ano com grande dinamismo

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Bons e diversificados motivos não faltam para visitar o Teatro da Rainha, estar atento às propostas e conservar acesa a chama do teatro. O primeiro trimestre do ano arranca com grande dinamismo.
O elenco e corpo técnico de “Ajax, regresso(s)”, a estrear no início de março

Bons e diversificados motivos não faltam para visitar o Teatro da Rainha, estar atento às propostas e conservar acesa a chama do teatro. O primeiro trimestre do ano arranca com grande dinamismo.

“Mandrágora” está de regresso com elenco renovado e em nova localização. O Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos (CCC) das Caldas da Rainha acolherá, no âmbito do protocolo estabelecido com o Teatro da Rainha, a peça de Niccolò Machiavelli, com encenação de Fernando Mora Ramos, dias 27 de janeiro, às 21h30, e dias 28 e 29, às 16h.

Esta peça, que esteve em cena no Largo da Copa, nas Caldas da Rainha, em julho de 2022, é uma comédia renascentista cujo fulgor não se perdeu com o tempo.

Em “Mandrágora” as regras clássicas cumprem-se de acordo com o desenvolvimento dos avanços narrativos até ao clímax e volte face que geram um final feliz. Retornado a Florença, vinte anos depois de haver partido para Paris, Calímaco traz na bagagem um objectivo definido: conquistar Lucrécia, a mais bela das italianas. Na companhia de Siro, o empregado, dá conta do seu desassossegado desejo. Há um problema, Lucrécia é casada com o doutor Nícia Calfucci. E, além disso, honestíssima. Como ultrapassar tamanhos obstáculos? Os fins justificarão quaisquer meios?

Já em fase de ensaios, “Ajax, regresso(s)”, do francês Jean-Pierre Sarrazac, estreará no início de março. Esta peça inédita, que terá publicação na coleção de livros do Teatro da Rainha com tradução de Isabel Lopes, foi escrita em cima dos trágicos acontecimentos do conflito armado ocorrido na região da Bósnia e Herzegovina no início da década de 1990. O tema da guerra é aqui retomado a partir de um dos mais destacados heróis da “Ilíada”, celebrizado na peça “Ájax” de Sófocles, que o texto de Sarrazac convoca num cenário de devastação sem resquícios de heroísmo e totalmente desumanizado. A encenação está a cargo de Fernando Mora Ramos.

No dia 24 de janeiro, “Diga 33” continuará a sua programação com um encontro dedicado à obra do escritor irlandês James Joyce. Autor de “Ulisses”, originalmente publicado em 1922, Joyce é uma das figuras centrais da literatura moderna, cuja obra influenciou diversos autores de múltiplas formas. Para falar disso mesmo, o Teatro da Rainha receberá Abílio Hernandez Cardoso, doutorado em Literatura Inglesa pela Universidade de Coimbra com dissertação sobre James Joyce intitulada “De Ítaca a Dublin: Ulysses ou a odisseia da palavra”. Nascido em Dublin, a 2 de Fevereiro de 1882, James Joyce acabou por falecer no exílio, em Zurique, no dia 13 de Janeiro de 1941. Estreou-se em 1907 com a colectânea de poemas intitulada “Música de Câmara”. Está garantido um uísque irlandês no final da sessão.

Ainda em janeiro, a Sala Estúdio do Teatro da Rainha acolherá, dia 28, a peça “Laços”, de Daniel Keene, com encenação de Luís Varela e interpretações a cargo de Filipe Seixas, Inês Rocha, Marisela Terra, Rolando Galhardas e Rui Ramos. Na linha de outros textos curtos do encenador australiano, “Laços” coloca em cena gente desprivilegiada e sem poder, em busca de respostas num mundo inóspito. Trata-se de uma produção da Companhia de Teatro Baal 17.

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