Decorreu entre 29 de setembro e 2 de outubro a edição anual do Med on Tour, iniciativa da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) que celebra, este ano, dez anos e que rastreou cerca de 500 pessoas em Óbidos.
O Med on Tour 2022 reuniu estudantes das sete escolas médicas de todo o país, totalizando mais de 30 voluntários, que realizaram rastreios cardiovasculares, de saúde sexual, reprodutiva e de saúde mental, incluindo comportamentos aditivos.
Entre os parâmetros de saúde rastreados estiveram o peso, altura, índice de massa corporal (IMC), perímetro abdominal, pressão arterial e glicemia capilar. Foram também avaliados o consumo tabágico, o consumo alcoólico, os hábitos alimentares, a frequência da prática de exercício físico e a saúde mental. Posteriormente, e de acordo com os resultados obtidos, serão recomendadas algumas medidas para melhorar o estado de saúde e, nos casos mais graves, os utentes são encaminhados para as urgências e referenciados para o centro de saúde.
O dia 29 de setembro foi reservado a formações. As atividades de rastreio tiveram lugar no formato ‘porta a porta’ e também em locais fixos, nomeadamente na tarde de 30 de setembro na Sociedade Cultural e Recreativa Pinhalense, no Pinhal de Óbidos, no Centro de Convívio de Gaeiras e porta a porta, e no Centro Social da Amoreira.
Na manhã de 1 de outubro foram realizadas no Posto de Turismo e Piscina Municipal de Óbidos, Santa Casa da Misericórdia de Óbidos e Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de A-dos-Negros, e à tarde no Sport Clube do Bairro, no Bairro Senhora da Luz, na Arcacen – Associação Recreativa e Cultural Amigos da Capeleira e Navalha, na Associação Cultural e Recreativa do Sobral da Lagoa, e porta a porta nas freguesias de A-dos-Negros, Vau, Olho Marinho e Amoreira.
Na manhã de 2 de outubro foi a vez da vila de Óbidos, com rastreios junto da Igreja de Santa Maria, no centro histórico de Óbidos e junto da Porta da Vila. À tarde foram feitos rastreios porta a porta no concelho.
Às ações de rastreio segue-se um acompanhamento por parte dos voluntários – o Call Mot -, realizado através de videochamadas ou telefone, e que poderá ter uma duração até seis meses. O Call Mot vem colmatar uma fraqueza identificada no projeto que apresentava um impacto meramente pontual na população e, desta forma, pretende obter um efeito mais transversal e duradouro.
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