Os resultados deste ano foram várias jazidas com ossos de crocodilo, tartarugas, dinossauros carnívoros, estegossauros e um grande dinossauro saurópode. A maioria dos ossos estão ainda envoltos em rocha dura, o que demorará meses a ser preparado no laboratório do Museu da Lourinhã, convidando os voluntários que queiram ajudar nos trabalhos de preparação laboratorial.
Entre os vários achados está um pé de dinossauro carnívoro quase completo e muito bem conservado que deixa os paleontólogos esperançados em conseguir dizer qual a espécie e mais sobre a locomoção destes dinossauros portugueses. Como ainda falta o estudo e ainda não se sabe de que espécie se trata, mas a julgar pela qualidade de preservação e caraterísticas anatómicas “é desde já certo que o material de dinossauro carnívoro é de importância mundial”.
“Esta é mais uma oportunidade para novas teses e estudos para os nossos estudantes do mestrado em paleontologia na Universidade Nova de Lisboa”, diz Octávio Mateus, da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã.
O aspeto mais preocupante são os sinais de pilhagens de jazidas feitas por pessoas sem autorização e claramente sem qualificação que partem os ossos.
“É urgente! Estamos preocupados por haver material de elevada importância científica que vai parar a mãos privadas”, afirma o paleontólogo.
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