“Não vamos aplicar herbicidas mais caros, porque apesar de não terem glifosato, têm químicos e por isso queimam as ervas, prejudicando o ambiente. Também não vamos aplicar produtos como o hipoclorito, uma vez que foram desaconselhados no âmbito das desinfeções públicas pelos impactos na biodiversidade, apesar de serem autorizados”, garantiu Pedro Barata, presidente da junta de Ferrel.
“Vamos fazer contactos junto das outras autarquias do concelho de Peniche, a pedido da Quercus, no sentido de todas aderirem ao manifesto e acima de tudo, cumprirem o manifesto, pois não basta aderir”, referiu, adiantando que “o nosso compromisso é zero herbicidas na via pública e apesar deste grande investimento, pedimos o apoio de todos na procura de soluções pois as nossas tarefas a partir de agora são mais exigentes”.
A autarquia esteve este ano no centro da polémica, quando foi acusada de ter utilizado herbicidas para conter as ervas infestantes, numa ação que alegadamente estaria relacionada com a morte por envenenamento de duas centenas de animais de raça caprina e ovina de uma exploração, o que a junta rejeitou, garantindo utilizar herbicidas autorizados pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.
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