Essa iniciativa, intitulada “Pela Ferrovia, a todo o Vapor!” conta com a colaboração da artista plástica Cláudia Pedro, que procurará fundir a arte de rua e a luta por “justiça climática”.
“Sabemos que os próximos anos são vitais para asseguramos a manutenção de condições para a vida humana. Mas tal só será possível se agirmos agora”, lê-se num comunicado da Greve Climática Estudantil Caldas da Rainha.
Igualmente refere que “a mobilidade sustentável é um eixo vital para resolver a crise climática. Temos menos de sete anos para cortar 50% das emissões globais de gases com efeito de estufa, de forma a não ultrapassar o limite indicado pela ciência como ponto de não retorno”.
“A nível de mobilidade, a ferrovia é a solução para tal e ela vem a todo o vapor trazer soluções do futuro para os problemas do presente”, sublinha o comunicado, adiantando que a ferrovia apresenta “inúmeros benefícios”, pois “contribui apenas em 1% para as emissões a nível de transportes mundiais, é mais eficiente a nível energético e não necessita de infraestruturas enormes responsáveis pela destruição de habitats e áreas verdes”.
Para além disto, “com o correto investimento, tornar-se-á o meio de transporte mais acessível a todas as pessoas, com mais paragens por viagem, garantindo novos postos de trabalho e contribuindo para a coesão social a nível regional, nacional e internacional”.
Contudo, o movimento apontou que “a nível local, há muita luta a fazer. É necessário que nós, como habitantes da zona do Oeste, exijamos soluções para os problemas que afetam a nossa comunidade e o planeta”.
Destacou ainda que “numa luta urgente por mobilidade sustentável, exigimos a requalificação imediata da Linha do Oeste. Sem mais atrasos, sem mais promessas vazias”.
Face a isso, “a partir do dia 23 de abril, a nossa cidade ficará marcada com esta exigência”. “Tornar os espaços públicos, por onde passamos todos os dias, locais de reflexão, empoderamento e espaço de palavra, é vital. Com este mural, queremos tornar permanente na nossa cidade a mensagem por uma transição energética justa”, justificam os elementos.
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