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Grupo de mulheres dinamiza associação “Cadaval Solidário”

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“Cadaval Solidário” é o nome de uma nova associação criada naquele concelho visando apoiar, com bens e serviços, pessoas com dificuldades pontuais ou duradouras. A organização, sediada em Pero Moniz mas abrangendo todo o território concelhio, ambiciona ainda vir a criar uma creche e um lar de cariz solidário.
Selene Gonçalves (presidente da direção), Patrícia Rego (presidente da Assembleia Geral) e Ana Barreto (tesoureira); atrás, Cláudia Lopes (1a secretária da Assembleia Geral), Vânia Ferreira (2a secretária da Assembleia Geral), Maria Filomena Oliveira (presidente do Conselho Fiscal) e Sónia Viçoso (1a vogal)

A ideia surgiu em janeiro deste ano, após um pedido de ajuda chegado da parte de uma família local, segundo recorda Patrícia Rego, fundadora e presidente da Assembleia Geral.

Mas foi a 16 de fevereiro que a “Cadaval Solidário” ganhou forma oficial, no seguimento de uma reunião com o presidente da Câmara, José Bernardo Nunes, para dar a conhecer o projeto. “O senhor presidente mostrou-se bastante interessado e orientou-nos de imediato para um jurista e para o Cartório Notarial do Cadaval”, explica Patrícia Rego.

A organização tem por objetivo primordial ajudar as famílias do concelho que se encontrem a passar por dificuldades de forma pontual e independentemente da sua ascendência, sexo, raça, etnia, língua, território de origem, religião, convicções politicas e ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual. “Doamos bens essenciais (alimentos), vestuário, móveis, produtos de higiene, livros, brinquedos, artigos para bebés”, acrescenta a porta-voz.

A “Cadaval Solidário” ajuda, também, a desenvolver ações de conciliação entre vida pessoal, familiar e profissional, podendo ajudar a criar ou a atualizar o currículo, ou ainda orientando na procura de emprego.

“Apoiamos as pessoas socialmente desfavorecidas mas também pessoas que estejam a atravessar uma fase difícil da sua

vida”, reforça Patrícia Rego. “Neste momento, recebemos as doações e as famílias aos sábados de manhã, das 10h às 13h, mas gostaríamos de poder alargar os horários”, acrescenta.

Bens alimentares, roupas, têxteis, loiças ou móveis resultam da “boa vontade das pessoas do concelho”, tratando-se de bens que já não usam e de que se querem descartar.

Esses géneros chegam não apenas do Cadaval, mas também de pessoas oriundas de Torres Vedras, Lisboa e Bombarral, que doam regularmente e ajudam a associação.

A organização é constituída, atualmente, por 12 voluntárias, nove das quais integram os órgãos sociais, e conta com 25 sócios.

Aguardando parecer para se tornar instituição particular de solidariedade social (IPSS), espera com isso vir a poder concorrer a subsídios do Estado ou de organismos oficiais e autarquias locais, bem como ao banco alimentar, permitindo assim ajudar mais famílias.

Entre os principais constrangimentos sentidos, a “Cadaval Solidário” revela a falta de uma carrinha para recolher bens e

transportá-los a quem não se pode deslocar.

Por outro lado, observa Patrícia Rego, “muitas famílias ainda têm vergonha de pedir ajuda, o que dificulta, por vezes, o nosso trabalho”. Estão a passar dificuldades e têm medo do olhar da nossa sociedade”, avança. “Temos chegado a mais pessoas simplesmente porque instaurámos, no nosso regulamento, que as famílias só têm contacto com uma voluntária, que analisa as necessidades e recolhe e leva os bens necessários”, indica.

A “Cadaval Solidário” almeja, também, criar um serviço extracurricular, que descreve como “ajuda para trabalhos de casa e explicações para as crianças das famílias mais carenciadas”. Pretende, igualmente, criar uma creche solidária para pais com ordenado mínimo, bem como um lar solidário para seniores com baixos rendimentos.

Para fazer doações ou tornar-se sócio, basta contactar a associação pelo telefone 913 902 923 ou pelo e-mail

associacaocadavalsolidario@gmail.com.

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