Construído de raiz, o novo hotel da marca Campanile, que prima pela “descontração e pela proximidade ao cliente”, tem receção, zona de estar com serviço wi-fi, bar e restaurante. Estes espaços estão decorados com várias peças de antiga fábrica Secla e da Fábrica Bordalo Pinheiro, que foram cedidas à unidade.
Das 7h00 às 10h30 é servido um pequeno almoço buffet com tudo incluído. A zona do bar vai ter tapas, tábua de queijos e paellas. Tanto o pequeno almoço como o restaurante e bar do hotel é aberto ao público. “É o local ideal para improvisar um momento após o trabalho com amigos ou a família”, disse a diretora regional da zona sul do Grupo Flagworld.
O hotel de três estrelas é composto por 82 quartos (um deles adaptado a pessoas com mobilidade reduzida) distribuídos por quatro pisos.
O cliente quando chega ao quarto tem uma bandeja de cortesia onde o cliente pode tomar um chá ou um café.
A zona de estar tem uma televisão grande, sofá confortável, área de trabalho sempre ligado à Internet. “O que queremos é um hotel com momentos para partilhar, onde os clientes criem laços de amizade nos espaços comuns”, referiu Maria José.
Este é o segundo hotel da marca Campanile a abrir em Portugal, depois do de Setúbal, a funcionar há 25 anos.
A diretora regional diz que Caldas da Rainha tem um potencial grande que tem que ser explorado. “Temos com muita esperança do sucesso desta unidade”, afirmou, acrescentando que “trata-se de um trabalho de sinergias, em que por um lado haja oferta cultural e paisagística e do outro um alojamento de qualidade para os visitantes poderem pernoitar”.
O vereador Hugo Oliveira, que fez uma visita à unidade no dia da abertura, revelou que com esta nova unidade Caldas da Rainha fica com seis hotéis de três estrelas e um de quatro estrelas. Está ainda prevista a construção de uma unidade hoteleira de cinco estrelas nos Pavilhões do Parque. “Isto além dos empreendimentos turísticos e alojamento local de qualidade na Foz do Arelho e outros pontos do concelho”, apontou.
Segundo o autarca, a Câmara das Caldas “está a preparar o pós-Covid-19”, e a “projetar o futuro, e a capacidade de atração de turismo”. “Vamos ter em breve algumas novidades relacionadas com o incentivo para que as pessoas venham ao concelho, que durmam e façam as suas compras nas Caldas da Rainha”, contou.
Recordou que antes da pandemia o concelho das Caldas da Rainha estava com um crescimento de número de dormidas nas unidades hoteleiras comparativamente com todo o Oeste. “Agora temos que recuperar esse posicionamento e o facto de termos uma nova unidade hoteleira garante-nos a qualidade e aquilo que se pretende para o futuro é a sua ligação com o Centro Cultural e grandes eventos”, adiantou o autarca.
“O que queremos é que os visitantes passem as noites nas Caldas da Rainha e possam visitar outros locais da região”, acrescentou.
O investidor do complexo comercial na antiga Secla (hipermercado, hotel e pórtico com parte da fachada da fábrica, com a inscrição “Secla”), Gaspar Ferreira, presidente do Grupo Ferreira, elogiou o potencial “enorme das Caldas” e destacou a forma como a Câmara os cativou para o grande investimento naquela zona, no valor de cerca de doze milhões de euros”. “Transformámos um local que era um gueto”, apontou, revelando que “haverá ainda outros investimentos nas Caldas”. Do complexo falta construir o restaurante.
O investimento na altura da pandemia é para o empresário um voto de confiança no futuro do mercado e de resiliência.
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