Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Raquel Vidigal Pereira, formada em Design de Equipamento e Interiores e responsável pelo projeto de acabamentos interiores na fase final de obra e acompanhamento na fase de venda dos imóveis da empresa Agostinho Pereira, disse que não sentiram o grande impacto causado pela pandemia e que o seu trabalho “progrediu ao ritmo dos anos anteriores, uma vez que, nesta fase, a construção civil pôde continuar a laborar”.
A empresa de construção tem uma equipa de 25 pessoas e conta com a colaboração de cerca de 15 pessoas em regime de subempreitada, quase permanentemente.
“Durante a pandemia não dispensámos nenhum trabalhador, nem tencionamos fazê-lo. Vamos continuar a investir na construção, com a segurança de acrescentar valor à região e cidade das Caldas da Rainha”, afirmou.
Raquel Vidigal Pereira revelou que o interesse pelo mercado imobiliário “permanece elevado”. “Até porque o confinamento rigoroso que estamos a viver alterou muitos dos nossos hábitos, nomeadamente o teletrabalho. Passamos muito tempo em casa e isso fez-nos perceber o quão importante é termos casas confortáveis e que respondam às nossas necessidades”, apontou.
Quem compra casa neste momento são “famílias que procuram melhorar a sua qualidade de vida, habitando numa casa que atenda às suas necessidades, atuais e futuras”, contou.
“São famílias com um estilo de vida cosmopolita e que procuram investir com segurança no futuro”, adiantou. Segundo a responsável, “a evolução no setor da construção acompanha a evolução da sociedade no conceito da habitação. E isso começa por ser refletido na arquitetura e no layout da casa”. As pessoas procuram “casas funcionais, materiais sofisticados com melhor performance e maior durabilidade e, claro, eficiência energética”.
“Durante a pandemia não dispensámos nenhum trabalhador, nem tencionamos fazê-lo”
A evolução no setor da construção tem sido acompanhada por uma construção mais sustentável. “As nossas casas são de classificação energética A”, afirmou Raquel Vidigal Pereira. “A sustentabilidade aplicada à habitação favorece o ambiente assim como os seus habitantes”, explicou, acrescentando que “uma casa que seja eficiente energeticamente é mais confortável e traduz-se em custos mais reduzidos para os seus habitantes ao longo do tempo”.
A AP Construções tem vários projetos em andamento. A responsável destaca o mais recente, concluído no mês de janeiro, situado na rua 31 de janeiro nºs 78, 80 e 82. É composto por 8 apartamentos e 2 moradias de tipologia T3 e T4, de classe energética A, “acabamentos de topo, idealizado para um estilo de vida cosmopolita”.
A fachada conta com uma intervenção plástica de um artista desta região, que projeta a figura de Bordalo Pinheiro, caraterizando e valorizando o edifício.
Outro dos projetos que salientou e que ainda está em fase de construção, é o edifício situado na Av. General Pedro Cardoso, de habitação e comércio, tipologias de T1 a T4, no centro da cidade. “Uma obra de referência que certamente irá valorizar a cidade”, afirmou.
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