A comissão verificou a existência de vários tipos de raízes, que fotografou e são as maiores causadoras da existência das fissuras. No Penedo, existia uma planta chamada espargo, que é a mais prejudicial, derivado às suas raízes grossas, de difícil remoção.
Numa fase inicial começaram por retirar todas as raízes e proceder a limpeza de todo o Penedo, de forma a poder fazer-se uma análise da situação.
Na fase seguinte, preparou-se a massa, que iria ser injetada, composta pelos próprios inertes de areias do penedo, ali existentes, com ligarte e cal hidráulica material e posteriormente procedeu-se ao enchimento das fissuras, com a referida massa.
Inicialmente, notou-se uma ligeira diferença na cor, nada de grave que cause impacto à vista, querendo a comissão acreditar que num curto espaço de tempo acabará por adquirir a sua cor natural.
Finalmente, criaram-se pequenas barreiras em dois percursos existentes no Penedo, causados aquando do deslizamento das águas da chuva, de forma a diminuir a velocidade das mesmas e evitar que sejam provocadas outras fissuras e por outro lado no sopé do mesmo vai ser feito um sistema de drenagem para o efeito.
Esperamos que esta intervenção tenha sucesso, uma vez que cientificamente não existe qualquer informação sobre quais as massas adequadas para serem aplicadas, uma vez que vão estar expostas ao calor, que provoca dilatação, e à chuva e humidade, que provoca condensação.
A comissão está muito confiante e espera que esta intervenção tenha o sucesso esperado e que todos nós desejamos.
A envolvência do Penedo Furado vai ser também devidamente intervencionada, de forma a apresentar outro aspecto, com uma coluna informativa da descrição da intervenção ou sua origem.
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