Recorde-se que os hotéis nunca foram obrigados a encerrar e a maioria das unidades só optou por o fazer por não ter clientes.
Em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS, Joaquim Serra, assistente da direção do Hotel Cristal Caldas, disse que no início da pandemia implementaram logo as recomendações da Direção-Geral da Saúde. “Foi ligeiramente complicado implemeantar todas as medidas de início porque estavam sempre a mudar”, indicou o responsável, acrescentando que “após o selo Safe & Clean foi mais fácil, existindo diretrizes que cumprimos para salvaguardar a nossa equipa e os clientes”.
Quanto às reservas, Joaquim Serra revelou ao JORNAL DAS CALDAS que “existe de momento alguma procura do mercado nacional para os meses de julho e agosto, mas do mercado externo a procura é menor devido às condições impostas”. Considera que há “falta de informação em concreto acerca do destino Portugal”.
Segundo este responsável, a crise “vai ser muito grande e não será através de alguma ocupação que vai aligeirar”. “Será um ano muito atípico. Não consigo prever quais serão os nossos clientes para este verão, e é certamente uma dificuldade que afetará a todos relacionados com o turismo”, apontou, revelando que não alteraram os preços.
Neste momento quatro trabalhadores deste hotel continuam em regime de lay-off. “O intuito é chamar de volta os funcionários de acordo com o aumento dos clientes”, relatou.
Joaquim Serra prevê alguma retoma somente para a “páscoa de 2021”.
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