Este grupo caldense, que reabriu primeiramente para os serviços administrativos, no dia 11 de maio, e posteriormente, no dia 18 de maio, para o início das aulas teóricas e práticas, procurou implementar um “conjunto de novas regras para garantir maior segurança aos alunos e aos instrutores”.
No que diz respeito às aulas teóricas, segundo as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), devem obedecer ao distanciamento físico de dois metros entre alunos, com um espaço reservado ao instrutor, além de que terão de ser evitados os aglomerados de pessoas nas escolas de condução.
Face a isso, a escola de condução reduziu a lotação do espaço de aula de 22 para mais de metade, sendo estas sujeitas a prévia marcação. Além disso é solicitado aos alunos que esperem o início da formação no exterior das instalações, mantendo o distanciamento físico, e que higienizem as mãos no início e final da aula, onde as mesas também têm um distanciamento de um metro e meio.
Nas aulas práticas, onde também “implementámos novas medidas”, os alunos devem permanecer no exterior do veículo até a indicação do formador, só podem estar duas pessoas dentro do automóvel com máscara e viseira, e os assentos possuem um plástico. Por sua vez, a viatura é toda higienizada e desinfetada após a mudança de cada formando, com uma solução alcoólica no seu habitáculo.
Para as aulas é obrigatório uso de máscara e de outros elementos de proteção que “os formandos acharem por conveniente”.
Apesar das “pessoas ainda não estarem muito confiantes, por causa da Covid-19”, Sónia Freire sublinhou que “o retorno das aulas tem corrido bem, melhor do que estávamos à espera”. “Ao início estavam um pouco reticentes mas agora já encaram todas estas regras com normalidade”, adiantou a responsável da escola, que atualmente tem 150 alunos em formação.
Igualmente referiu que “vamos encarar a situação com normalidade e firmeza, na certeza de que realmente iremos ultrapassar esta situação, seguindo sempre as medidas de segurança sanitária”. A seu ver, Sónia Freire também achou que as escolas de condução deveriam ter tido outro tipo de atenção por parte das autoridades, tendo em conta que contribuem para o desenvolvimento social e local.
“Esta paragem acabou por prejudicar o negócio, quer financeiramente, quer na realização dos exames práticos e teóricos, que estavam marcados para março e abril, e que só agora se poderão realizar”, explicou a responsável, esclarecendo que esta pausa também trouxe um “aspeto positivo” aos alunos, que estavam a terminar o período de licença para tirar a carta de condução, tendo este sido prolongado até ao final de outubro.
Além das aulas, o grupo continua a ser procurado para efetuar outros serviços, nomeadamente a renovação, alteração ou segunda via da carta de condução.
Na reabertura do espaço também promoveu uma campanha a nível nacional, com o objetivo de “tornar a condução automóvel mais solidária, por parte dos condutores formados no nosso grupo e reforçar a solidariedade para com as associações dos bombeiros, face à escassez de meios para as numerosas ações de apoio às pessoas e defesa dos seus bens, acrescida com a pandemia coronavírus”.
Como tal, e durante este mês, por cada aluno que se inscreva nas categorias de ligeiros e pesados das escolas do Grupo nas Caldas da Rainha, Águeda, Aveiro, Coimbra, Leiria, Matosinhos, Peniche, Porto, Póvoa de Varzim, Quinta do Conde, Setúbal, Tomar e Viseu, 20€ serão doados às corporações de bombeiros dessas localidades.
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