As esplanadas, que estão situadas em frente aos três cafés e que funcionam consoante os horários dos mesmos, tiveram como responsável o proprietário do Citrus – coffee and healthy food, Hugo Almeida. “Uma vez que não temos aqui o mercado diário, que é uma das principais atrações para os turistas e clientes, e como ainda não existe uma previsão do mercado voltar à Praça da Fruta, tive a ideia de dar alguma vida a este espaço emblemático da cidade”, explicou, adiantando que a iniciativa “não está a decorrer como era esperado”.
Apesar de aos poucos notar que “o movimento está a aumentar”, o proprietário do Citrus sublinhou que ainda está longe daquilo que era esperado, nem o que era necessário para retomar a atividade económica. Por isso, “esperemos que agora com o bom tempo, as pessoas ganhem o hábito de vir à esplanada depois do trabalho”.
Neste momento, a esplanada está a funcionar no mesmo horário que o Citrus, das 09h00 às 19h00, mas futuramente poderá surgir a oportunidade de deixar a esplanada aberta até mais tarde. Cada espaço tem apenas 16 lugares, que estarão disponíveis até ao regresso do mercado.
Outro dos espaços que também alinhou na proposta do proprietário do Citrus foi o Café Central, “apesar de saber que isto não resolve a nossa situação, porque são poucas as pessoas que se sentam naquela esplanada”. Para a proprietária de um dos primeiros cafés da cidade, Luísa Pião, “o mercado da fruta faz-nos imensa falta e enquanto não houver novamente a praça, não vamos ter cafés a funcionar”.
Igualmente apontou que “toda a cidade perde se a praça sair daqui”.
Na opinião de Luísa Pião, “o mercado da fruta foi mal pensado desde o início, pois podia ser mais polivalente, de manhã dedicada aos vendedores e à tarde para as esplanadas”.
Além destes dois espaços, também a pastelaria Belmonte possui 16 lugares de esplanada na Praça da Fruta.
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