Desde o apito inicial que o Óbidos tomou conta da partida, perante um Lisboa e Marinha apático e sem ideias, abusando muito do futebol direto. Com trocas de bola e mobilidade entre os seus jogadores, o Óbidos esteve quase sempre por cima do jogo, demonstrando que a qualquer momento o golo poderia surgir. Rúben Ferro ao corresponder a um cruzamento surgiu de rompante e de cabeça ao segundo poste colocou a formação obidense em vantagem aos 13 minutos e isso não foi surpresa para ninguém tendo em conta aquilo que estava a acontecer dentro de campo. Embora sem ter um caudal ofensivo muito acentuado, o certo é que o Óbidos foi em busca do segundo golo, o que veio acontecer no início da etapa complementar (55'), na sequência de um canto do lado direito, com José Ferreira a aparecer ao segundo poste e de cabeça a concluir. Impotente, o ataque do Sport Lisboa e Marinha era presa fácil para a defesa obidense que, com a exceção do minuto 66, quando Rodrigo Ezequiel teve uma oportunidade para marcar, controlou sempre as tímidas e inconsequentes ações ofensivas do conjunto marinhense. Guilherme Martins sentiu problemas para se soltar da oposição que lhe era feita. Procurou assistir e tentou o golo (60') numa iniciativa individual e obrigou João Cadima a defesa apertada. Aos 70' podia ter feito melhor na área, após passe frontal. Mas passou completamente ao lado do jogo no tempo que esteve em campo.