Foram visitadas as estações e apeadeiros do Bombarral, A-da-Gorda, Óbidos, Caldas da Rainha e Valado dos Frades e detetou-se que “não está a ser prestado um serviço público de qualidade”. “A Linha do Oeste continua sujeita a atrasos, cancelamentos e supressão de comboios, provocada pela falta de material circulante e falta de meios humanos. Os passageiros estão constantemente sujeitos à incerteza de haver ou não haver comboio e sem qualquer informação, uma vez que a grande maioria das estações e apeadeiros se encontra encerrada, não tem pessoal e é inexistente qualquer serviço eletrónico de indicação dos horários ou alterações”, refere a DECO Ribatejo e Oeste, que sustenta que as populações servidas pela Linha do Oeste “necessitam e têm direito a uma linha ferroviária modernizada que assegure o direito à mobilidade” A DECO Ribatejo e Oeste reivindica as seguintes medidas: A consideração de toda a linha do Oeste para os respetivos projetos de modernização; Reabilitação, modernização e reabertura de estações e apeadeiros, com pessoal ferroviário que possa dar a devida assistência aos passageiros, garantido melhor qualidade, segurança e informação aos utentes; Modernização das estruturas das estações e apeadeiros para que possam estar preparadas para pessoas com mobilidade reduzida; Instalação em todas as estações e apeadeiros de sistemas de informação eletrónica de horários e eventuais alterações de serviço; A substituição do material circulante, por composições novas, com adoção da tração elétrica, para evitar as recorrentes supressões diárias. Para reivindicar as necessárias melhorias junto das entidades competentes, a DECO Ribatejo e Oeste apela à participação dos consumidores para que possam fazer chegar as suas queixas através do portal www.queixasdostransportes.pt.
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