“Com esta App, qualquer pessoa pode ter as Berlengas no bolso”, diz Joana Andrade, coordenadora do projeto Life Berlengas e do Departamento de Conservação Marinha da SPEA. “E se for visitar a ilha, tem informação na App sobre o que lá pode encontrar, tanto em termos de infraestruturas e pontos de interesse, como em termos de aves, plantas, lagartixas, e até da própria história da ilha”, adianta.
A App convida a explorar as paisagens deslumbrantes desta ilha ao largo de Peniche, desde o esplendor das grutas ao nível do mar às imponentes falésias. Para além de fotografias e informação sobre as várias espécies que vivem e visitam as Berlengas, a App conta a história geológica da ilha e retrata os vários povos que nela assentaram âncora ao longo dos tempos, desde marinheiros romanos aos turistas do século XXI. Podem-se ainda ouvir os curiosos sons das aves marinhas que nidificam no arquipélago.
Para quem quiser passar da visita virtual à visita em pessoa, a App descreve o percurso dos trilhos que podem ser seguidos na ilha, e dá dicas para garantir que a visita não perturba o equilíbrio deste tesouro natural.
Reserva Mundial da Biosfera da Unesco, as Berlengas são um importante refúgio para as aves marinhas e para três espécies de plantas que apenas ali existem. Graças ao trabalho do Life Berlengas ao longo dos últimos cinco anos, a vegetação natural das Berlengas tem-se restabelecido, e aves ameaçadas encontram cada vez melhores condições no arquipélago.
“Esta App é uma forma de partilharmos com toda a gente as maravilhas deste arquipélago”, afirma Joana Andrade. “É partilhar uma paixão e uma vontade de a proteger”, adianta.
A App Life Berlengas pode ser utilizada em português ou inglês, e está disponível gratuitamente na Google Play Store e em www.berlengas.eu.
Este projeto visa conservar a biodiversidade do arquipélago das Berlengas. Coordenado pela SPEA, o projeto tem como parceiros o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Câmara Municipal de Peniche, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo ainda a Escola Superior de Tecnologia e do Mar de Peniche como observador. O projeto, que decorre de 2014 a 2019, é co financiado pelo Programa LIFE+ da União Europeia e pelo Fundo Ambiental.
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