Entre os dias 16 e 25, famílias inteiras, grupos de jovens, caldenses e muitos estrangeiros visitaram e desfrutaram dos vários espaços, que ofereceram fruta, bem como tiveram a possibilidade de assistir a apontamentos de atividades culturais, desportivas, animação para as crianças, showcooking´s, sessões temáticas, além dos concertos com grandes nomes da música nacional. Neste 31ª edição da Frutos havia sempre qualquer coisa acontecer, desde atuações de grupos de música a workshops para profissionais e para o público, bem como venda de produtos biológicos, nutrição e bem-estar, maquinaria, e muita gastronomia do concelho, o que contribuiu para a “consolidação e adaptação às novas realidades desta quarta edição da terceira temporada da Feira dos Frutos”. Na cerimónia de encerramento, que antecedeu ao concerto do Rui Veloso, o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, referiu que “esta 31ª edição da Frutos provou que o evento pode realizar-se no parque, mas com cuidados acrescidos de sustentabilidade e ecológicos, sem copos, nem beatas no chão”. Isso significa que houve uma evolução sobre esse ponto de vista, e é com “satisfação que vejo isso”. Em termos de público, Tinta Ferreira explicou que “os dados apontam para números equivalentes a 2018”, o que é “um sinal muito positivo e relevante”. Ao nível dos artistas, o edil sublinhou o facto de em quatro edições, nunca se ter repetido um artista ou grupo musical, visto que pelo palco da Frutos já passaram 40 grupos e artistas, nacionais. Nesse sentido será “mais difícil continuarmos a ter esta performance”, sendo natural a repetição de algo no futuro. Aproveitou ainda para destacar o aumento de produtos da época no certame, bem como de entidades ligadas ao sector agrícola, o que significa que “continuaremos a fazer eventos de qualidade como esta Frutos, sem exercer carga em demasia, no Parque D.Carlos I”. Já o vice-presidente da Câmara, Hugo Oliveira, realçou que a feira tem vindo a melhorar de ano para o ano, não só ao nível da programação, mas, em especial, nas medidas ambientais que têm sido tomadas. Recordou que esta organização optou pela distribuição de ecocinzeiros portáteis para minimizar o impacto das beatas no chão, e vendeu copos reutilizaveis, durante todo o evento, o que permitiu por parte da coordenadora do projeto Ecoeventos da Valorsul, Daniela Abreu, um elogio. Para além da limpeza, a Valorsul ficou muito agradada com a grande quantidade de recipientes para o “lixo normal” e para o plástico ou papel. “Tudo isto mostra que o evento pode continuar no parque, mas, com esta preocupação de mantermos aquilo que de bom temos”, esclareceu o autarca, adiantando que nesta edição também houve um “aumentou de 80%, ou seja de 10 para 18 entidades ligadas ao sector”, o que é “um crescimento considerável, mas que para nós ainda é insuficiente”. Para o responsável pela organização, “esta edição correu bem e é um exemplo claro de que a população estava ansiosa, por voltar a frequentar a Frutos no parque”. Na sessão de encerramento também esteve presente o diretor do Centro de Gestão Agrícola de Alvorninha, José Henriques, que referiu, a “feira foi novamente um sucesso, pois tem conseguido divulgar os produtos da região”. Contudo, considerou que “há coisas a melhorar” no que diz respeito à envolvência de ainda mais produtores.
Vencedoresdos PrémiosFrutos 2019
Na cerimónia de encerramento também foram anunciados os vencedores do Prémio Frutos 2019, tendo sido a tarte de maçã da Frubaça, o Fofo de chocolate e limão com cobertura de frutos vermelhos, da Fofos da Rainha, e o Morango fresco, da Frescos da Vila. Em prova estiveram diversos produtos, todos para a categoria Produto Sabor & Qualidade, subdividida em pastelaria, confeitaria, frescos e bebidas. A ideia da organização do evento ao instituir um galardão desta natureza, é premiar o produto agroalimentar em fresco ou transformado, que esteja disponível no mercado, que se distinga pelas suas características sensoriais e de qualidade. Que seja um produto que promova hábitos alimentares e/ou estilos de vida saudáveis, ou a sustentabilidade na cadeia de valor ou relevante dinâmica económica e empresarial. Este Prémio, reflete ainda a missão da “Feira dos Frutos”, enquanto “montra representativa do que de melhor se faz no setor agroalimentar”, constituindo também um estímulo à produção de qualidade, diferenciadora, e que se apresente ao mercado de forma inovadora e atrativa para o consumidor. Igualmente foram entregues as menções honrosas para o Fidalguinho (Maravilhas DA RUTTE Sophia), cerveja artesanal Cerveja Bordallo, Morango Fresco (Frutas Classe, S.A.), Tomate redondo (Gilma de Aguiar dos Santos), Mel crú de inverno multifloral (Prata de Mel). Já a pera rocha e maçã reineta do Pomar do Oeste recebem um certificado de participação. No concurso “Sabores Frutos” da restauração, o vencedor foi o hamburger vegetariano, servido em pão de beterraba com batata-doce do Eusebio’s Hamburgueria, tendo recebido uma menção honrosa. Também a Fresh-no-meat-no fish apresentou o prato Beyond meat em bolo caco, e o choco frito com batata frita tipo caseira, do Choco da Marisa, receberam certificado de participação.
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